100%
Com você
quinta-feira, outubro 23, 2025
100%
Com você

Início Site Página 16

Polícia Civil prende suspeito de roubo a estabelecimento comercial em Araguaína

Investigações identificaram M.T.J. como autor do crime. Divulgação PCTO

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Delegacia de Repressão a Roubos de Araguaína (DRR), prendeu nesta quinta-feira, 18, um homem de iniciais M.T.J. Ele é o principal suspeito de cometer um roubo em um estabelecimento comercial, em julho deste ano, no setor Martins Jorge, em Araguaína. Na ocasião, o comerciante foi rendido dentro do escritório do comércio.

Conforme as investigações, o suspeito entrou armado no local, obrigou a vítima a se dirigir ao banheiro e, em seguida, revirou gavetas e subtraiu aparelhos celulares, cartões, documentos e a quantia de R$ 170,00 em espécie. O comerciante relatou ainda que o autor possuía tatuagens no pescoço, detalhe que coincidiu com as características físicas do investigado.

Além disso, a mãe do suspeito reconheceu, em imagens de câmeras de segurança, o próprio filho como o autor do crime, inclusive identificando a camisa utilizada por ele no momento da ação. Durante a conclusão do inquérito, a companheira dele, de iniciais L.P.B., foi indiciada pelo crime de receptação, por ter recebido parte dos bens roubados.

O delegado responsável pelo caso, Fellipe Crivelaro, destacou a gravidade do crime e a importância da resposta rápida da Polícia Civil. “Trata-se de um indivíduo já conhecido no meio policial, reincidente em roubos e com antecedentes por outros delitos graves. A atuação firme da equipe possibilitou reunir provas robustas, que deram base à prisão e reforçam nosso compromisso em proteger a sociedade e responsabilizar quem insiste em viver à margem da lei”, afirmou.

Segundo a Polícia Civil, M.T.J. é reincidente específico na prática de roubo a mão armada e possui registros anteriores por furto, tráfico de drogas e violência doméstica. Após a prisão, ele foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Araguaína, onde permanece à disposição da Justiça.

Adrielly Calixto/Governo do Tocantins

PEC da Blindagem pode barrar ações contra corrupção no uso de emendas

A proposta de emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, que proíbe a abertura de ações criminais contra deputados e senadores sem autorização do Parlamento, pode favorecer a corrupção no uso das emendas parlamentares. O alerta vem sendo feito por especialistas e organizações que trabalham com o combate à corrupção.

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), que reúne diversas entidades da sociedade civil, denunciou, em nota, que a PEC fortalece a impunidade e fragiliza a transparência, sobretudo “ao admitir o voto secreto em decisões que tratam da responsabilização de parlamentares”. 

O diretor do MCCE, Luciano Santos, afirmou à Agência Brasil que o crescimento dos volumes de dinheiro das emendas parlamentares favoreceu o aumento da corrupção no país. Em 2025, o orçamento federal destinou cerca de R$ 50 bilhões para emendas, valor semelhante ao previsto para 2026.

“Temos clareza de que se está buscando exatamente uma blindagem por conta dessas investigações sobre as emendas. Não faz o menor sentido fazer essa blindagem dos políticos, especialmente sabendo que existem diversas investigações em curso”, destacou o especialista.

Luciano argumenta que falta mais controle, transparência e rastreabilidade na execução desses recursos públicos.

“É de fora que tá vindo o controle. É o Supremo quem está exigindo que o Congresso e o Executivo possam ter práticas e medidas para evitar que aconteçam os desvios nas emendas. Não dá para fazer uma lei onde a autorização precisa vir do Congresso. A história demonstra que isso não dá certo”, disse.

Nos últimos anos, as emendas parlamentares têm sido alvos de diversas operações da Polícia Federal (PF) e de inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de transparência no uso desses recursos.  

Para o advogado e jurista Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, a grande motivação para a aprovação da PEC está nas investigações sobre pagamentos dessas emendas.

“Eles já estão blindados, de alguma forma, pela falta de transparência. A PEC, na verdade, vai trazer uma tranquilidade a mais. É quase uma ação entre amigos. Quase todos, ou boa parte, está envolvida em ações suspeitas no pagamento de emendas. Eles vão ter interesse de se proteger mutuamente”, avalia o advogado.

Inviabilizar o país

O coordenador da Central das Emendas, plataforma que reúne dados sobre a execução das emendas parlamentares, Bruno Bondarovsky, afirmou à Agência Brasil que essa PEC dificulta que o dinheiro público liberado por emendas seja bem aplicado. 

“A transparência já é limitada devido ao modelo atual, que pulveriza os recursos sem o devido controle. A eficiência locativa é baixa por haver poucas restrições técnicas. Se as investigações de corrupção ficarem limitadas, essas emendas serão um ralo que pode inviabilizar o país”, alertou.

No final de agosto, o ministro do STF Flávio Dino mandou a PF investigar 964 emendas individuais de parlamentares de transferência especial, chamadas “emenda Pix”, que somam R$ 694 milhões.

Emendas parlamentares vêm sendo alvo de bloqueios bilionários. Em dezembro de 2024, Dino suspendeu o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas por suspeitas de irregularidades. 

Nesta semana, Dino suspendeu o repasse de “emendas Pix” para nove municípios. Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) em dez cidades só não encontrou irregularidade em um município.

A execução das emendas parlamentares é um dos principais motivos de disputa entre o Supremo e o Congresso. Em março deste ano, o Parlamento aprovou novas regras para emendas a partir das orientações do STF, mas críticos apontam que as mudanças não foram suficientes para dar transparência e rastreabilidade aos recursos.

Em nota, a Transparência Internacional, outra organização que trabalha com o tema da corrupção, lembrou que, entre 1998 e 2001, o Congresso barrou 253 investigações, autorizando apenas uma. Nessa época, vigorou a regra da autorização do Parlamento para abertura de ações penais contra parlamentares.

“[Deputados e senadores] se mostram avessos a qualquer tipo de medida de transparência ou controle [sob emendas parlamentares] e se preocupam mais com a possibilidade de responsabilização pelos desvios do que com a necessidade de interrompê-los. A urgência da blindagem se origina justamente no avanço das investigações sobre esses desvios, que já alcançam quase uma centena”, afirmou a entidade.

Por sua vez, o Instituto Não Aceito Corrupção afirmou que a PEC tem a pretensão “óbvia” de se obter impunidade assegurada pela legislação.

“O que se propõe, a partir desta ignominiosa iniciativa, é a criação de uma verdadeira casta com alcunha jocosa de prerrogativa parlamentar para um nobre grupo de intocáveis, de pessoas acima do bem e do mal, afrontando-se também o princípio da isonomia constitucional”, disse a organização.

Proteger o Parlamento

Os defensores da PEC 3 de 2021 afirmam que a proposta visa proteger o exercício do mandato parlamentar contra interferências indevidas do Judiciário e contra supostas “perseguições políticas”, conforme argumentam parlamentares da oposição.

O relator da PEC na Câmara, deputado Claudio Cajado (PP-BA), rejeita o argumento de que a proposta limite as ações criminais contra parlamentares.

“Isso aqui não é uma licença para abusos do exercício do mandato, é um escudo protetivo da defesa do parlamentar, da soberania do voto e, acima de tudo, do respeito à Câmara dos Deputados e ao Senado”, justificou.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) defendeu que o Congresso Nacional não barraria investigações contra quem cometeu crimes.

“Quem cometer crime vai pagar, uai. É simples assim, a gente vota e a gente mostra que essa casa é contra criminoso”, disse Nikolas durante a sessão.

Na avaliação do diretor do MCCE, Luciano Santos, o argumento dos parlamentares não é válido porque, quando valeu a regra de autorizar investigações contra deputados e senadores, quase todos os processos foram barrados.

“É absolutamente impossível acreditar que isso aconteça. Nós vimos parlamentares que foram cassados pelo Judiciário e que dependiam de votação no Congresso, e que isso leva muito tempo e o corporativismo efetivamente protege. A autoproteção ali é enorme”, finalizou.
Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

Toffoli dá dez dias para Câmara se manifestar sobre PEC da Blindagem

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de dez dias para a Câmara dos Deputados se manifestar sobre a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe a abertura de investigações contra deputados e senadores.

O despacho do ministro foi proferido no mandado de segurança protocolado pelo deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) para suspender a tramitação da PEC, que foi aprovada pela Casa na terça-feira (16).

Após receber a manifestação da Câmara, Toffoli deve analisar o pedido de suspensão.

Mais cedo, os líderes do PT, PSB e PSOL também entraram no STF para suspender a PEC. Toffoli também deverá relatar essa ação.

Os partidos questionam a falta de apresentação de emendas dentro do prazo regimental e de publicidade prévia do parecer do relator, além da convocação das sessões de deliberação sem antecedência mínima para votação da proposta.

Após a aprovação da PEC, a matéria foi enviada ao Senado. Em caso de aprovação, a proposta será promulgada pelo Congresso e entrará em vigor.

A PEC determina que qualquer abertura de ação penal contra parlamentar depende de autorização prévia, em votação secreta, da maioria absoluta do Senado ou da Câmara., Além disso, a proposta concede foro no Supremo para presidentes de partidos.

André Richter – Repórter da Agência Brasil

PM-TO divulga lista de aprovados em prova dissertativa e convoca para teste físico

Policiais militares do Tocantins — Foto: Divulgação/PM-TO

Os candidatos que participaram do concurso da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO) já podem consultar a lista de aprovados na prova dissertativa. O resultado, assim como a convocação para a Avaliação de Capacidade Física, foi publicado no site da banca organizadora.

De acordo com o cronograma, os testes físicos serão realizados entre os dias 20 de outubro e 14 de novembro, na Escola Municipal de Tempo Integral Caroline Campelo Cruz da Silva, localizada no setor Santa Fé II.

As avaliações variam conforme o cargo. Para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) e o Quadro de Praças Especialistas Músicos (QPE), os testes começam em 31 de outubro. Já para os candidatos do Quadro de Praças Policiais Militares (QPPM), a etapa tem início em 2 de novembro.

Vagas e etapas do concurso

O concurso da PM-TO oferece 660 vagas para soldados e oficiais, com remuneração que pode chegar a R$ 10.842,13 após o curso de formação.

Os candidatos aprovados no teste físico avançarão para a última etapa: a avaliação médica e odontológica, prevista para o período de 19 a 27 de fevereiro de 2026. A homologação do certame deve ocorrer em março de 2026.

Em abril de 2025, a corporação alterou as regras do exame físico, incluindo cortes diferenciados por faixa etária. Entre as provas previstas estão:

  • teste de flexibilidade de sentar e alcançar com banco;

  • flexão de braço no solo;

  • prova de natação de 50 metros;

  • barra fixa;

  • flexão abdominal;

  • corrida.

➡️ Veja lista de aprovados e convocação para TAF aqui

Por: Geovane Oliveira, com informações   do G1 Tocantins

OABTO entra com ação contra Prefeitura de Palmas e Justiça Federal reconhece imunidade tributária da entidade

A Justiça Federal do Tocantins acatou o pedido da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins (OAB-TO) para suspender a exigibilidade de ISS por parte da Prefeitura de Palmas sobre a entidade. A decisão é do juiz federal Adelmar Aires Pimenta da Silva, da 2ª Vara Federal Cível.

O magistrado destacou que a OAB goza de imunidade tributária em relação a seus bens, rendas e serviços, conforme previsto no artigo 150 da Constituição Federal.

O município de Palmas foi citado e terá 15 dias úteis para apresentar defesa. Em caso de descumprimento da decisão, foi fixada multa diária de R$ 500, limitada ao dobro do valor da demanda.

Ao comentar a decisão, o presidente da OABTO, Gedeon Pitaluga, destacou que a medida representa uma vitória institucional importante e sintomática. “Infelizmente, tivemos que ir à Justiça Federal para a Prefeitura de Palmas reconhecer o valor e a importância constitucional da OAB”, afirmou a entidade, pontuou o presidente.

Por:  Redação

Tiago Dimas Sob Críticas: Atuação em Brasília Reacende Debate Sobre Responsabilidade da Justiça e do Eleitorado

O deputado federal Tiago Dimas  (PODEMOS) voltou a ser alvo de críticas após sua atuação em duas das mais polêmicas sessões recentes da Câmara dos Deputados. O parlamentar votou a favor da PEC da Blindagem, que restringe a atuação do Supremo Tribunal Federal ao exigir autorização do Congresso para processar parlamentares, e também apoiou o regime de urgência para o projeto que prevê anistia a golpistas envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

As duas votações foram duramente questionadas por eleitores e analistas, que apontam que o deputado teria priorizado medidas vistas como proteção a políticos e criminosos, em vez de atender às demandas urgentes da população.

Em conversas de bastidores, o sentimento de revolta ficou evidente. Um eleitor ouvido pela reportagem sintetizou a indignação:

“Isso não é culpa do povo, é culpa da Justiça que colocou ele lá. Enquanto a população sofre sem saúde, sem educação e sem emprego, ele prefere votar para blindar políticos e beneficiar golpistas.”

O episódio reforça a percepção de que Thiago Dimas, que busca consolidar espaço político em Brasília, estaria cada vez mais distante das prioridades reais do Tocantins. A imagem de um deputado preocupado em se alinhar a pautas de autoproteção e conivência com radicais pode ter consequências graves para suas pretensões políticas futuras.

👉 O desgaste já é sentido nas ruas: a pergunta que se impõe é se Thiago Dimas conseguirá reconquistar a confiança do eleitorado após decisões tão controversas.

Por:  Geovane Oliveira

Pré-Candidatos ao Senado Gaguim, Vicentinho Júnior e Alexandre Guimarães Sob Fogo Cruzado Após Votos na PEC da Blindagem e na Anistia a Golpistas

A disputa pelo Senado em 2026 já começou a se desenhar, mas três nomes do Tocantins entraram em campo em total desvantagem. Os deputados federais Carlos Gaguim (União Brasil), Vicentinho Júnior (Progressistas) e Alexandre Guimarães (MDB), todos pré-candidatos ao Senado, estão no centro da revolta popular após apoiarem medidas consideradas nocivas ao interesse público.

Entre os votos mais criticados estão o apoio à PEC da Blindagem, que obriga o STF a pedir autorização ao Congresso antes de processar parlamentares; o requerimento de urgência que acelera projetos de interesse da classe política; e a defesa do regime de urgência para o projeto que prevê anistia a golpistas dos atos de 8 de janeiro.

A reação foi imediata. Em feiras, grupos de WhatsApp e rodas de conversa, a indignação transborda. Para muitos eleitores, os três parlamentares usam o mandato para se proteger da Justiça e blindar aliados, em vez de trabalhar pelas demandas urgentes do Tocantins, como saúde, educação e geração de empregos.

Um eleitor ouvido pela reportagem, que pediu anonimato, não economizou nas críticas:

“Se o voto do deputado é secreto, o meu também é. Eles não foram eleitos para ter foro privilegiado, mas sim para representar e defender o povo — não para se blindar. Se acham bonito passar pano para vândalo e golpista, o povo vai dar o troco na urna, no momento certo.”

Especialistas avaliam que o impacto político pode ser devastador. O apoio a medidas tão polêmicas pode ter enterrado de vez o sonho de Gaguim, Vicentinho Júnior e Alexandre Guimarães de conquistarem uma cadeira no Senado. Em 2026, a lembrança desses votos promete ser munição pesada contra suas campanhas.

👉 A pergunta que ecoa nas ruas é direta: terão os três pré-candidatos ao Senado fôlego para reverter a imagem de que legislam em causa própria?

Por Geovane Oliveira, com informações  da rede  sociais

Show de horrores: Deputados federais do Tocantins em Brasília viram as costas para o povo

A bancada federal do Tocantins em Brasília tem protagonizado um verdadeiro show de horrores, decepcionando a população que esperava representação digna e comprometida com os reais interesses do estado. Nomes como Toinho Andrade (Republicanos), Vicentinho Júnior (Progressistas), Alexandre Guimarães (Republicanos), Carlos Gaguim (União Brasil), Ricardo Ayres (Republicanos), Filipe Martins (PL), Eli Borges (PL) e Tiago Dimas (Podemos) estão no centro das críticas.

Enquanto a população sofre com problemas urgentes, como a precariedade da saúde, a falta de infraestrutura, a necessidade de empregos e o combate à criminalidade, os parlamentares preferem aprovar projetos que só atendem a eles mesmos. Foi o caso da chamada PEC da Blindagem, que dificulta investigações contra deputados e senadores, criando um verdadeiro escudo de impunidade.

Outro episódio vergonhoso foi a aprovação de urgência para o projeto de anistia a envolvidos nos atos criminosos de 8 de janeiro, quando golpistas depredaram prédios públicos em Brasília. Em vez de defender a democracia e a legalidade, parte da bancada tocantinense escolheu passar a mão na cabeça de vândalos que atacaram o Estado de Direito.

A pergunta que não quer calar é: que tipo de político o Tocantins está enviando para Brasília? A cada votação polêmica, fica mais claro que os interesses da população estão ficando em segundo plano. Temas de grande relevância, como a redução da jornada de trabalho 6×1, a correção da tabela do Imposto de Renda e políticas de desenvolvimento regional, simplesmente não recebem a mesma dedicação e empenho.

O que se vê é um comportamento corporativista, egoísta e distante da realidade do povo tocantinense. Em vez de lutar por melhorias para o estado, a prioridade é salvar a própria pele, garantir emendas parlamentares, preservar privilégios e se blindar contra investigações.

O Tocantins merece mais. O eleitor precisa refletir sobre os representantes que elegeu e se preparar para dar uma resposta firme nas urnas, virando a chave contra uma bancada que insiste em trair a confiança popular. Não é aceitável que parlamentares eleitos para representar o povo atuem como defensores de si próprios em Brasília, esquecendo das necessidades mais básicas da população.

O recado está dado: ou os deputados do Tocantins mudam sua postura, ou o povo vai mudar os deputados.

Por: Geovane Oliveira

Primeira-dama do Tocantins, Karynne Sotero, se pronuncia sobre tentativas de associação ao ex-marido investigado

A primeira-dama do Tocantins, Karynne Sotero, divulgou nesta quarta-feira (17) uma nota pública em que repudia as tentativas de vincular sua imagem às investigações envolvendo seu ex-marido, Paulo César Lustosa, alvo da Operação Fames-19 da Polícia Federal.

“Minha história não se confunde com a de ninguém. Cada um deve responder por seus atos. Não é justo que minha imagem seja associada e eu seja responsabilizada por escolhas que não são minhas”, afirmou Karynne.

Na manifestação, a primeira-dama ressaltou que não tem qualquer ligação com o processo que apura supostas irregularidades na compra de cestas básicas entre 2020 e 2021. Ela também lembrou que está divorciada desde 2017 e que, desde então, construiu sua vida de forma independente.

Karynne destacou que, desde que assumiu a Secretaria Extraordinária de Participações Sociais em janeiro de 2024, tem se dedicado a projetos voltados a famílias vulneráveis, mulheres, crianças e idosos em diferentes regiões do Estado. Entre os resultados, citou a aproximação com as quebradeiras de coco babaçu do Bico do Papagaio, que, segundo ela, estavam sem receber visitas de representantes do governo há mais de 15 anos.

A primeira-dama também apontou que a tentativa de associá-la a fatos alheios reforça um padrão de responsabilização injusta contra mulheres. “Como mulher, sei o quanto os julgamentos podem ser duros e injustos. Mas sigo com serenidade e fé, sustentada pelo apoio de tantas pessoas que acreditam no nosso trabalho e no futuro do Tocantins”, disse.

Ela ainda relacionou as críticas recebidas a um cenário de perseguição política, citando que o governador Wanderlei Barbosa também tem sido alvo de ataques. Apesar disso, afirmou confiar que os esclarecimentos virão em tempo oportuno.

“Confio nos planos de Deus e sei que a verdade sempre prevalece. É Ele quem me sustenta e me dá forças para seguir firme, de cabeça erguida, no caminho do bem e do trabalho pelo povo tocantinense”, concluiu.

Por: Redação

Espetáculo “Ana não foi feita pra caber” estreia com Carla Lisboa em monólogo sobre diagnóstico tardio de autismo e aceitação

No próximo dia 25 de setembro, às 20 horas, o palco do Teatro Sesc Palmas recebe a estreia de “Ana não foi feita pra caber”, novo trabalho da atriz e produtora cultural Carla Lisboa, com direção de Marcial Asevedo. Um monólogo intenso, poético e profundamente humano, que mergulha nas camadas da memória e da identidade para falar de autismo, pertencimento e aceitação.

O monólogo autoral e potente coloca em cena a personagem Ana — seu alter ego — em uma jornada de autodescoberta, memórias e enfrentamento das pressões sociais impostas às mulheres autistas. Com dramaturgia e atuação da própria atriz e direção de Marcial Asevedo, a obra aborda com sensibilidade e força o tema do diagnóstico tardio, trazendo à tona reflexões profundas sobre pertencimento, identidade e aceitação.

A peça revisita três fases da vida de Ana — infância, adolescência e vida adulta —, trazendo à cena lembranças, rótulos e conflitos que marcaram sua trajetória. Em cada momento, ela se vê atravessada por expectativas externas e por uma adaptação forçada ao que a sociedade considera “normal”. “Esse espetáculo nasceu da minha própria experiência, mas não se resume a ela. O diagnóstico de autismo, que recebi já na vida adulta, foi um divisor de águas. Trouxe dor, mas também libertação. Escrever e atuar em Ana não foi feita pra caber é um ato de coragem e de cura — para mim e, espero, para todos que já sentiram que não pertenciam a lugar nenhum”, afirma Carla Lisboa.

O espetáculo, entretanto, vai além de um relato individual: propõe ao público pensar em como cada pessoa, em algum momento da vida, já se sentiu deslocada, sufocada ou inadequada diante das exigências sociais.

A direção

Com olhar atento para as nuances da narrativa, o diretor Marcial Asevedo conduziu a encenação de forma a valorizar tanto os silêncios quanto as explosões emocionais da personagem. “A peça não é só sobre o autismo. É sobre humanidade. Sobre as tentativas de caber em padrões que não nos comportam e a necessidade de criar nossos próprios espaços. A Carla traz para o palco uma entrega visceral, e meu trabalho foi construir uma cena que potencializasse essa verdade”, explica o diretor.

Entre contradições, resistências e descobertas, a peça afirma a impossibilidade de reduzir a vida a formas prontas. O espetáculo é um manifesto pela liberdade de ser, pela aceitação das diferenças e pela potência de transformar dor em arte. Ao final do espetáculo, a artista fará um bate-papo com o público como contrapartida do projeto para falar sobre o processo criativo, sua trajetória e responderá perguntas do público presente.

Trajetória da atriz

Carla Lisboa iniciou sua relação com o teatro ainda na adolescência, em sua cidade natal, quando buscou as artes cênicas como ferramenta para vencer a timidez. Desde então, construiu uma trajetória múltipla como atriz, professora e produtora cultural, atuando em diferentes linguagens e projetos. Interpretou Édipo no espetáculo Édipo Rei (2005), participou de projetos de difusão cultural como o “Cia Teatral Os Issos”, e escreveu e atuou em Espelhos (2018), apresentado no Festival Marmotas de Artes Integradas. Já no Tocantins, integrou a Oficina dos Menestréis – Turma Palmas, que resultou na montagem do musical João Sem Nome (2022), além de participar de projetos audiovisuais e musicais. Agora, com Ana não foi feita pra caber, a atriz traz para o palco sua experiência mais pessoal e, ao mesmo tempo, mais universal.

Ficha técnica

Efeitos sonoros: Mano Josy

Dramaturgia e atuação:     Carla Lisboa

Direção: Marcial Asevedo

Produção executiva: Amuleto Produtora

Produção local: Alternativa Produções

Assessoria de Imprensa: Cinthia Abreu

Contra-regra: Marcio Kleber

Efeitos sonoros: Mano Josy

Maquiagem: Victor Maquia

Intérpretes de libras: AcessArte

Fotografia: Giovelli Flowers

Audiovisual: Círculo Filmes📌

Classificação: 12 anos

Créditos das fotos:

Cinthia Abreu

(63) 9 8427-1805

Últimas notícias