Que a prefeitura de Araguaína tinha fama de ruim pagadora na gestão do ex-prefeito Ronaldo Dimas (PODEMOS) não era novidade para ninguém, porém com a eleição do prefeito Wagner Rodrigues (SD) havia a esperança nos fornecedores de que o município iria mudar, mas pelo visto o velho problema continuar na atual gestão.
Um agricultor que pediu para não ser identificado, com medo de sofrer retaliação por parte da prefeitura de Araguaína, revelou ao portal OMelhorDaAmazônia que vendeu produtos agrícolas para o programa compra direta no início do ano de 2021 e até hoje não recebeu.
Segundo o agricultor, a venda de seus produtos para o programa era uma esperança era impulsionar a qualidade de vida da sua família, mas com a demora no recebimento e com as altas constantes nos preços dos alimentos os fornecedores do município vêm acumulando prejuízo.
O programa compra direta, na prática, permite a aquisição de produtos pelos municípios brasileiros como arroz, feijão, milho, trigo, sorgo, farinha de mandioca, farinha de trigo, leite em pó integral, castanha de caju e castanha-do-Brasil, a preços de referência definidos pelo Grupo Gestor do Programa, até o limite anual de R$ 8.000,00 (oito mil reais) por unidade familiar.
Por: Geovane Oliveira