Os dois homens encapuzados entraram no prédio armados com fuzis automáticos AK-47 e com um lança-foguetes, e fugiram do local em um carro roubado.
Uma provável razão para o ataque é a edição atual da Charlie Hebdo, que contém um artigo sobre o novo romance do escritor Michel Houellebecq sobre a islamização da França. Além disso, uma das recentes postagens da revista no Twitter incluiu uma caricatura do líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
A Charlie Hebdo tornou-se conhecida em 2006, quando decidiu republicar charges do profeta Maomé que haviam sido inicialmente publicadas no diário dinamarquês Jyllands-Posten e que provocaram forte polêmica em vários países muçulmanos.
Em 2011, a sede do semanário foi destruída em um incêndio de origem criminosa depois da publicação de um número especial sobre a vitória do partido islamita Ennahda na Tunísia, no qual o profeta Maomé figurava como o “redator principal”.
O presidente francês, François Hollande, foi até a cena do atentado nesta quarta-feira e condenou a “extrema barbárie” do ataque terrorista. Os líderes mundiais condenaram o ataque.