Pequim e Moscou lançaram navios de reconhecimento para escoltar o porta-aviões norte-americano, Carl Vinson, que está se dirigindo para a península Coreana, informam várias fontes do governo japonês.

Acredita-se que o Carl Vinson, juntamente com um grupo de outros navios, esteja nas águas do mar da China Oriental, dirigindo-se para a península Coreana.

China e Rússia, países que priorizam a estabilidade na península, expressaram preocupações devido à rígida posição norte-americana quanto à Coreia do Norte. No entanto, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, sublinhou que o assunto deve ser resolvido do modo pacífico por meios políticos e diplomáticos.

A escolta pelo grupo de navios de reconhecimento pode servir de aviso para os Estados Unidos, pressupõem relatórios.

Entretanto, após publicação sobre a escolta, nenhum comentário oficial foi dado pelo Ministério da Defesa da Rússia.

Segunda a mídia, Coreia do Norte continua planejando realizar um novo teste de míssil balístico, apesar do recente fracasso durante as comemorações, em 15 e 16 de abril, do 105º aniversário do nascimento do primeiro presidente norte-coreano Kim Il-sung — o avô do atual líder do país, Kim Jong-un.

Neste contexto, o porta-aviões Carl Vinson, juntamente com outros navios, teria sido enviado para a zona em questão por recear um possível teste de armamentos e para exercer pressão militar sobre o país.

Não obstante, a Coreia do Norte ameaçou destruir o porta-aviões norte-americano, caso EUA ataquem.

“Quanto mais perto os alvos grandes se aproximarem, incluindo o porta-aviões, mais eficaz será o ataque destruidor”, declara o comunicado.

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