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Ao anunciar renúncia para 3 de abril, Amastha diz que experiência como prefeito lhe dá força para fazer mais por Palmas e pelo Estado

“Foram cinco anos de trabalho incansável que fizeram Palmas melhorar em todas as áreas”, disse Amastha, pré-candidato ao governo do Tocantins.
“Amada Palmas, está chegando a hora; vamos que vamos”, escreveu o prefeito Carlos Amastha nesta terça-feira, 6, no Twitter, ao anunciar sua renúncia ao cargo para concorrer a governador do Tocantins para o próximo dia 3 de abril, às 8h45, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, onde fará a prestação de contas dos seus cinco anos à frente do Prefeitura da Capital e transmitirá o cargo à prefeita em exercício Cinthia Abreu.
“São cinco anos de um trabalho incansável, mas de muito orgulho ao ver uma cidade transformada para melhor em todas as áreas, fruto de uma administração focada em fazer a cidade ser do palmense. Enfrentamos muitos desafios, inclusive a desconfiança de muitos que não acreditavam, primeiro na nossa vitória nas urnas e segundo no sucesso de nossa gestão”, ressaltou o prefeito.
Uma gestão moderna e transparente
Amastha lembrou que os resultados estão bem visíveis e mostram que, apesar dos desafios ainda a serem enfrentados, a política de modernização da gestão, a partir de critérios transparentes, colocou Palmas no lugar que ela merece estar, sendo referência nacional em áreas como educação e meio ambiente.
“O meu amor por Palmas e pelo Tocantins vai muito além da política, mas a experiência, como gestor e ser humano, à frente da Prefeitura, foi extremamente enriquecedora e me dá força para fazer ainda mais para a nossa Capital e nosso Estado”, lembrou Amastha.
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Mais do mesmo: farsa e tragédia

Na manhã deste último sábado, 27, o Governador Marcelo Miranda, em evento do PMDB (agora MDB) confirmou que disputará a reeleição. “Sumido” nos últimos meses, o Governador “reapareceu” em tom de campanha. Ele, como muitos pensavam, não está morto politicamente. Mas respira por aparelhos. O que as más línguas, a boca pequena já comenta, é que Marcelo e Siqueira estarão juntos no mesmo palanque nas eleições deste ano. Isto mesmo que você acabou de ler, caro leitor. Juntos! Obviamente que todos sabemos que eles pertencem a mesma origem. Marcelo Miranda foi eleito Governador a primeira vez apoiado por Siqueira, na extinta União do Tocantins. Depois de eleito “racharam” e tornaram-se opositores. Um velho filósofo dizia que a história se repete como farsa ou tragédia, neste caso em específico, as duas coisas. O Prefeito de Palmas, Carlos Amastha, desponta em todas as pesquisas com indicador muito acima dos demais. Ganha em todos os cenários e de todos os pretensos candidatos. Claro que estes números representam um percentual midiático, mas dado os cenários hipotéticos, dificilmente sofrerá alteração drástica.
Atribuo a isto essa possível e provável reconciliação entre Siqueiras e Mirandas. É a única forma que eles acreditam que possam “vencer” o Amastha, que por sua vez se consolida a cada dia. Só um detalhe mais do que determinante, subestimar a inteligência do povo é um erro crasso. Veja: ninguém entende uma anomalia dessas. Essa união é em nome de quê? Quais interesses? Quais projetos? Quais nacos populares? Nada! Apenas a tentativa quase desesperada de manter-se no poder a qualquer custo, não importa a forma e o método. Vão perder abraçados. Até abril, muita água vai rolar debaixo dessa ponte, mas como diria Mário Quintana:“Ninguém entra duas vezes no mesmo rio, sempre é um novo rio a passar”
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Por um Projeto Estadual de Desenvolvimento

O planejamento não é algo que se coloca no lugar dos processos decisórios que são necessariamente políticos. Não substitui nem reduz o seu caráter estratégico. O planejamento é, sim, um instrumento auxiliar imprescindível para se poder governar com resultados. É justamente disto que precisamos dramaticamente no Tocantins. PLANEJAMENTO! A construção de um Projeto Estadual de Desenvolvimento que una o Tocantins que trabalha junto com o Tocantins que produz, contra o Tocantins que especula. Contra o rentismo. Estado com profunda concentração de renda e de gravíssima desigualdade. Estado rico e a maioria do povo, pobre. Em situação de vulnerabilidade social. Totalmente desassistido. A crise econômica devastadora que hoje assola o país, tem seus reflexos no Tocantins, que por sua vez jamais teve qualquer planejamento estratégico que pudesse antever este cenário. Por isto a crise na saúde, as intermináveis filas nos hospitais, segurança pública sucateada, educação com índices pífios, a crise nas estruturas do estado, enfim, esta tão famigerada “crise” que parece ser eterna e impossível de ser resolvida. Por que é absolutamente evidente que houve uma sucessão de governos/famílias, que se alternaram no poder por um único propósito: manter-se no poder. Essa gente já não sabe mais diferenciar o que é público e privado. Essa política oligarca, medieval, de aparelhamento da máquina pública. Esta velha política é responsável por todas estas mazelas. Me atrevo a dizer que o problema não é a corrupção, é incompetência mesmo.
Justamente por isto, não há outra saída que não seja por um modelo novo. Uma concepção nova. Uma nova política que prime pelo planejamento estratégico. Que explore as nossas potencialidades econômicas. Que combata o desemprego, cada vez mais alto, com uma política de resultados reais. Que fomente como política de estado, a criação de emprego e renda. Que tenha estrito espírito público.
E por fim e mais importante, que devolva a dignidade para o nosso povo.