Devido à beleza cênica, várias unidades de conservação do Tocantins têm um grande potencial turístico. Para o uso consciente dessas áreas, é preciso congregar atividades de preservação dos recursos naturais com o planejamento da visitação.
Esse foi o tema de debate entre diversas instituições que estiveram reunidas em uma mesa redonda que aconteceu durante a programação do Dia Mundial do Meio Ambiente na quinta-feira, 5, no Museu Palacinho, em Palmas. O objetivo da discussão foi estabelecer uma diretriz para regularizar e implementar o uso público nas unidades de conservação (UC’s).
“Esse momento serviu para pensarmos juntos sobre quais ações vamos executar para fomentarmos o turismo ecológico nas UC’s. Por isso, foi importante ouvir os representantes dos setores interessados a fim de coletarmos ideias”, explicou o turismólogo Warley Rodrigues, do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).
Para Rafael Moraes, representante da Rede de Empresas de Turismo do Jalapão (Reaja), o desenvolvimento de atividades ecoturísticas também deve contribuir para a geração de renda para as regiões onde as UC’s estão instaladas. “O ecoturismo pode ter tanta rentabilidade quanto outras atividades econômicas, como a mineração e agronegócio, e sendo bem gerida tem a vantagem de não degradar a natureza”, esclareceu.
Na ocasião, também estiveram presentes representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semades), da Agência de Desenvolvimento Turístico do Estado (Adtur), Instituto Araguaia, Unopar, Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea-RJ) e gerentes de parque.