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Deputado Olyntho assume relatoria da LDO 2026 e inicia debates sobre orçamento do Tocantins

Imagem: Isis Oliveira/Dicom ALETO

Presidente da Comissão de Finanças, Tributação e Fiscalização da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), o deputado Olyntho Neto (Republicanos) avocou, na tarde desta quarta-feira, 24, a relatoria do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para o exercício financeiro de 2026. “A Comissão de Finanças é responsável por avaliar, ajustar e dar o aval técnico-político para que a LDO possa ser votada pelo plenário. Então, recebido o projeto enviado pelo Executivo e nomeado o relator, nós daremos, agora, início às discussões, buscando aperfeiçoar o texto legal, sempre tendo como maior referência o interesse da população tocantinense”, explicou.

Olyntho lembra que a LDO é a norma que determina, com base no Plano Plurianual (PPA), como deverá ser feita a Lei Orçamentária Anual (LOA). “Um dos mais importantes regramentos do ordenamento jurídico brasileiro, a Lei de Diretrizes Orçamentárias define as metas, os gastos prioritários, quanto o governo deve investir, economizar e os limites de despesas de cada um dos poderes constituídos. Dito de forma simplificada, ela é como um mapa que mostra o caminho que o Executivo terá que seguir com o dinheiro público no próximo ano”, destacou.

Segundo o relator do PLDO 2026, o próximo passo é a abertura do prazo para a apresentação de emendas ao projeto. “Todos os 24 deputados estaduais terão a oportunidade de contribuir com sugestões de alteração ou inclusão de pontos no projeto de lei. O prazo será aberto nesta quinta-feira, 25, e encerrará no dia 6 de outubro. Finalizada esta etapa, nós teremos 15 dias para emitir o parecer sobre o PLDO. Somente após a aprovação na Finanças, única comissão onde a proposta tramita, é que a matéria será encaminhada para votação pelo plenário da nossa Casa de Leis”, concluiu Olyntho.

PLDO 2026

Segundo o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Produto Interno Bruto (PIB) do Tocantins para 2026 está projetado em R$ 78,3 bilhões, um crescimento de 11,47% em relação a 2025. Já a Receita Corrente Líquida (RCL) estimada para o próximo ano é de cerca de R$ 15,8 bilhões. Entre as metas previstas no PLDO estão obras e ações importantes, entre elas a conclusão dos hospitais gerais de Araguaína e Gurupi; a construção do Câmpus da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) em Augustinópolis e a ampliação do prédio da instituição em Paraíso; a realização de novos concursos públicos para as polícias Civil e Penal; a duplicação das TOs 222 e 080; e a implantação de quatro unidades do PRONTO nas cidades de Araguatins, Colinas, Paraíso e Dianópolis. 

Texto: Ascom/Olyntho
Imagem: Isis Oliveira/Dicom ALETO

Alcolumbre manda arquivar PEC da Blindagem após rejeição da CCJ

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), arquivou nesta quarta-feira (24) a proposta de emenda à Constituição que determinava que deputados e senadores só poderiam ser processados após autorização prévia da Câmara ou do Senado, a chamada PEC da Blindagem

O arquivamento ocorre após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ter rejeitado, por unanimidade, o texto.

Como a comissão considerou o texto inconstitucional, Alcolumbre afirmou que a proposta não deve ser votada pelo plenário e determinou o arquivamento definitivo.

“Esta presidência, com amparo regimental claríssimo, determina o seu arquivamento sem deliberação de Plenário”, disse Alcolumbre, conforme a Agência Senado.

Ele ainda elogiou a atuação do presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), e do relator da proposta, senador Alessandro Vieira (MDB-SE).

PEC da Blindagem

A proposta previa uma mudança na Constituição para que os deputados e senadores não fossem processados criminalmente sem prévia licença da Câmara ou do Senado, respectivamente. A votação seria por meio de voto secreto dos parlamentares.

A PEC foi aprovada pela maioria da Câmara, a partir de uma articulação feita pela maioria dos líderes da Câmara com o apoio da oposição liderada pelo Partido Liberal (PL).

Defensores da medida dizem que a proposta é uma reação ao que chamam de abuso de poder do Supremo Tribunal Federal (STF) e que as medidas restabelecem prerrogativas originais previstas na Constituição de 1988, mas que foram alteradas posteriormente.

No último domingo (21), manifestações contrárias à proposta foram realizadas em todo o país.

Para especialistas e entidades que atuam no combate à corrupção, a PEC poderia barrar ações penais contra corrupção no uso de emendas parlamentares.

*Com informações da Agência Senado

Agência Brasil*

CCJ do Senado rejeita PEC da Blindagem por unanimidade

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou, por unanimidade, nesta quarta-feira (24), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem. Todos os 27 senadores da CCJ votaram para rejeitar completamente a PEC.

A proposta previa autorização prévia da Câmara ou do Senado, por meio de voto secreto, para processar criminalmente deputados e senadores.

O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), informou que o relatório aprovado, rejeitando a PEC, deve ir ao plenário da Casa ainda nesta quarta-feira para que o texto seja deliberado por todos os 81 senadores.

“Vamos ao Plenário, com compromisso do presidente Davi Alcolumbre [União-AP], de encerrar hoje essa votação e, sem dúvida nenhuma, rejeitar essa Proposta”, revelou.

Votação na Câmara

Aprovada por maioria de 353 votos no primeiro turno de votação no Plenário da Câmara, nenhum senador defendeu a PEC 3/2021 na CCJ do Senado.

Mais de 20 senadores se inscreveram para falar contra a PEC, que foi alvo de protestos massivos no último domingo (21), tendo sido apelidada de “PEC da Bandidagem”.

O relator Alessandro Vieira (MDB-SE) pediu a rejeição da PEC alegando que ela abre as portas do Congresso ao crime organizado. Em seguida, o senador Jorge Seif (PL-SC), que havia apresentado voto em separado para manter a proposta com algumas alterações, retirou o relatório alternativo e votou junto com o relator.

O senador Alessandro Vieira ainda rejeitou as emendas apresentadas pelos senadores Sérgio Moro (União-PR), Carlos Portinho (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES), que pretendiam fazer alterações na PEC, mantendo sua tramitação com modificações no texto.

Para o relator Vieira, as emendas ficaram prejudicadas uma vez que a PEC sofre de “vício insanável de desvio de finalidade”.

“O real objetivo da proposta não é o interesse público – e tampouco a proteção do exercício da atividade parlamentar –, mas sim os anseios escusos de figuras públicas que pretendem impedir ou, ao menos, retardar, investigações criminais que possam vir a prejudicá-los”, justificou.

Para especialistas e entidades que atuam no combate à corrupção, a PEC poderia barrar ações penais contra corrupção no uso de emendas parlamentares.

Debate

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) disse que a proposta cria uma “casta” de privilegiados e lembrou a mobilização nacional das ruas em todas as capitais imediatamente após a aprovação da PEC na Câmara.

“[A PEC] nasceu com o objetivo de criar um muro de impunidade e criar, na verdade, uma nova casta no Brasil, que seria uma casta daqueles que podem cometer crimes e estariam fora dos rigores da lei.”

O senador Humberto Costa (PT-PE) lembrou que os deputados até rezaram após a aprovação da PEC da Blindagem na Câmara, destacando que muitos mudaram de posição após a reação da sociedade.

“O Senado hoje vai decretar o fim dessa proposta indecente, mas a coisa mais importante, no meu ponto de vista, é que realmente a máscara da extrema direita caiu no nosso país”, disse.

O líder da oposição no Senado, senador Carlos Portinho (PL-RJ), rebateu Humberto dizendo que a PEC é um absurdo, mas destacou que a base do governo também votou a favor da proposta.

“Essa PEC é uma indecência. Nenhum de nós, seja de que partido for, vai estar aqui para defender bandido. O caso citado da Assembleia legislativa do Rio é emblemático, de um membro do Comando Vermelho que alçou uma vaga na Assembleia do Rio. É isso que temos que nos preocupar e evitar”, ponderou.

Caso a PEC da Blindagem fosse aprovada, a exigência de autorização para processar parlamentares também seria estendida aos deputados estaduais e distritais. Especialistas temiam que essa imunidade servisse de um incentivo a mais para o crime organizado ingressar nos parlamentos locais.

O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), também fez dura crítica a PEC da Blindagem, dizendo que a proposta desrespeita o povo brasileiro e seria um grave retrocesso democrático.

“Essa PEC desmoraliza o mandato popular. O MDB, imediatamente após a provação na Câmara, se manifestou em nota oficial em nome dos 12 parlamentares do MDB com firma oposição contra a PEC da Imoralidade, da Bandidagem e da Blindagem”, afirmou Braga.

Imunidade à opinião

Os senadores discutiram ainda a chamada imunidade material dos parlamentares, que os protege por opiniões, votos e palavras emitidas no exercício do seu cargo, prerrogativa prevista no Artigo 53 da Constituição.

Para alguns, essa imunidade estaria sendo violada no Brasil pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que justificaria a PEC da Blindagem. Para outros, essa imunidade continua protegida, mas mesmo essa prerrogativa não é absoluta e não protege o parlamentar contra injúria, difamação e outros crimes.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) ainda diferenciou a imunidade material da imunidade processual, que a PEC da Blindagem tenta retomar ao prever autorização prévia do Parlamento para processos criminais contra deputados e senadores.

Aziz disse argumentou que a Constituição de 1988 criou a imunidade processual para deputados e senadores porque, naquela época, o Brasil ainda estava com uma democracia incipiente com muitos parlamentares que haviam sido cassados durante os 21 anos da ditadura civil-militar.

O senador do MDB disse que a imunidade material não pode proteger contra palavras que busca, obstruir um processo de investigação na Justiça. “Essa PEC é imoral – não é ideológica – ela é imoral! Até porque um senador da República não tem o direito de expor a família de ninguém”, disse Aziz.

O senador do MDB se referiu ao senador Marcos do Val (Podemos-ES) que é investigado no STF por supostamente promover uma campanha para intimidar e constranger policiais federais responsáveis por investigações em andamento no Supremo. Ele também é suspeito de arquitetar um plano para anular as eleições de 2022.

O caso do senador Marcos do Val é usado como exemplo da suposta “perseguição” do STF por “crimes de opinião” de parlamentares, uma das principais justificativas usadas pelos defensores da PEC da Blindagem.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE), um dos defensores da tese de “perseguição” contra parlamentares, disse que a Câmara “errou na mão” com a PEC da Blindagem, mas saiu em defesa do senador Marcos do Val.

“O Senador Marcos do Val é uma vítima exatamente desse processo. Acredito que nós precisamos corrigir isso”, avaliou.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), destacou que mesmo a imunidade por palavras e opiniões, prevista na Constituição, não é absoluta e precisa ser contida quando se excede e viola a lei.

“A Constituição de 1988, na sua sabedoria, diz que nenhum direito é absoluto. Um parlamentar não pode fazer apologia à morte de quem quer que seja. A imunidade é material para opinião, palavra e votos, mas não absoluta. Um parlamentar não pode dizer para uma deputada ‘eu não te estupro porque você não merece’, não pode fazer isso”, ponderou Randolfe.

A liderança governista se referiu a ofensa proferida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, quando ainda era deputado, em 2014, contra a parlamentar Maria do Rosário (PT-RS). O ex-presidente virou réu por apologia ao estupro devido a esse caso, chegou a pedir desculpas à Rosário, mas o processo acabou arquivado pela Justiça do Distrito Federal argumentando que os supostos crimes teriam sido prescritos pelo tempo.

Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

Avanço do bolsonarismo na gestão Laurez gera dúvidas sobre alinhamento com Lula no Tocantins

Nos bastidores da política tocantinense, ganha força o debate sobre qual será a posição do governador em exercício, Laurez Moreira (PSD), nas eleições de 2026. O ponto central da discussão gira em torno do avanço de nomes ligados ao bolsonarismo dentro da atual gestão e da possibilidade de Laurez compor ou não um palanque para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Estado.

A avaliação em Brasília é de que Lula precisará de uma base sólida no Tocantins para disputar a sucessão presidencial. Nesse cenário, o PSD, comandado no estado por Laurez e pelo senador Irajá Abreu, aparece como alternativa viável para a construção de um palanque governista. Contudo, a movimentação política dentro da máquina estadual lança incertezas sobre esse alinhamento.

Entre os quadros de destaque da gestão, estão o secretário César Hanna Halum, o recém-nomeado Marcos Duarte e Paulo Sidney, além do ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas. Todos eles têm forte ligação com o campo bolsonarista, o que acende o alerta sobre a direção que Laurez pretende tomar no tabuleiro político.

Analistas apontam que a composição do secretariado e a aproximação com lideranças identificadas com a direita podem dificultar a construção de um ambiente favorável à esquerda no governo interino. Essa conjuntura coloca em dúvida se Laurez estará disposto a se alinhar ao projeto de Lula ou se seguirá outro caminho, possivelmente orbitando em torno de candidaturas mais próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Enquanto isso, partidos aliados de Lula monitoram de perto os movimentos em Palmas. A definição do palanque no Tocantins será estratégica, já que o estado é visto como espaço chave para o fortalecimento da base do presidente no Norte do país.

O futuro alinhamento de Laurez Moreira permanece, portanto, como uma das principais incógnitas da política estadual: se penderá para a esquerda, ao lado de Lula, ou se consolidará de vez a influência bolsonarista que cresce em sua gestão.

Por: Geovane Oliveira

Governo do Tocantins fortalece parceria com Ministério da Pesca e Aquicultura para impulsionar o setor no estado

O governador do Tocantins, Laurez Moreira, reuniu-se com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, em Brasília/DF, nesta terça-feira, 23, com o objetivo de discutir projetos estruturantes em andamento no estado, desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepea) em parceria com instituições de pesquisa, organizações sociais e municípios tocantinenses.

A reunião reforçou a parceria já existente entre o Governo do Tocantins e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que atualmente envolve atividades com a participação de mais de 40 mil pessoas e movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano na economia do estado. Na ocasião, foram apresentadas as ações em curso e solicitado apoio técnico e orçamentário para ampliar e consolidar programas em execução no Tocantins, beneficiando diretamente milhares de famílias.

O governador ressaltou a importância do encontro e o potencial do Tocantins para a piscicultura. “Quero agradecer ao ministro André de Paula por nos receber para tratar de um tema tão importante para o estado, que é o potencial que temos para a produção de pescado. O Tocantins, além de suas abundantes águas, conta com a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], principal centro de pesquisa da área. Com o apoio do Ministério, tenho certeza de que vamos transformar o estado em um dos maiores produtores de pescado do país”, destacou  Laurez Moreira.

O ministro André de Paula assegurou o compromisso do Ministério em apoiar o desenvolvimento da atividade pesqueira. “Tivemos a oportunidade de revisar pontos muito importantes para o setor, que tem forte vocação para a piscicultura e sedia a Embrapa Pesca, referência nacional. Assumo o compromisso de visitar o Tocantins em breve, cumprir uma agenda de trabalho e levar recursos que fortalecerão o setor e transformarão para melhor a vida dos pescadores, pescadoras, agricultores e agricultoras do estado”, reforçou.

Projetos no Tocantins

Entre os projetos destacados estão o Programa Trilha da Pesca e Aquicultura, o Censo da Piscicultura, o Monitoramento do Desembarque Pesqueiro, a Implantação dos Parques Aquícolas e a Unidade de Referência de Pesca Esportiva no Rio Caiapó. Essas iniciativas contribuem para gerar renda, fortalecer a segurança alimentar, impulsionar o turismo de pesca e promover a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos do Tocantins.

Presente na reunião, o senador Irajá destacou a confiança no trabalho do governador e agradeceu o apoio do MPA no Tocantins. “O estado vai dar um grande salto na gestão pública e estou confiante, pois contamos com um governador preparado e comprometido com o desenvolvimento do Tocantins. Agradeço ao ministro André de Paula pelo apoio constante. Agora avançamos em projetos estruturantes que transformarão o Tocantins em referência nacional na produção de pescado, beneficiando milhares de famílias”, enfatizou o senador.

Também participaram da reunião o  deputado federal, Tiago Dimas; o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária e secretário interino da Pesca e Aquicultura, César Halum; secretário de Estado dos Esportes e Juventude, Juarez Moreira; subprocurador do Estado do Tocantins em Brasília e secretário extraordinário interino de Representação em Brasília, Elfas Cavalcante Lustosa; e o  secretário adjunto do MPA, Lázaro Medeiros.

Lidieth Sanchez/Governo do Tocantins

PL que isenta IR até R$ 5 mil será votado na quarta, 1º de outubro

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta terça-feira (23) que o projeto do governo federal que isenta quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda (IR) será votado na quarta-feira da próxima semana (1º). O relator, Arthur Lira (PP-AL), apresentou nesta terça-feira o seu parecer durante reunião do colégio de líderes.

“A Câmara dos Deputados votará na quarta-feira (1/10) o projeto de isenção do imposto de renda (PL 1.087/25), sob relatoria do deputado Arthur Lira. O parlamentar apresentou hoje seu relatório ao Colégio de Líderes. Vamos avançar com equilíbrio e diálogo, trabalhando em pautas importantes para o Brasil”, disse Motta em uma rede social.

Mais cedo, Motta já havia sinalizado a possibilidade de pautar a proposta na próxima semana. “Vamos ter reunião de líderes onde o relator da matéria, Arthur Lira, irá apresentar seu relatório no colégio de líderes e, após essa apresentação, devemos já traçar um cronograma de votação, para que a Câmara possa trazer o seu posicionamento sobre esse tema tão importante para a sociedade brasileira”, disse.

O texto votado na comissão especial que analisou o tema, em agosto, manteve em 10% a alíquota extra máxima a ser cobrada das pessoas que ganham a partir de R$ 1,2 milhão por ano.

No projeto, o governo federal propõe que a cobrança de alíquota extra sobre os mais ricos vai compensar o alívio de imposto sobre os mais pobres. As alíquotas adicionais progressivas afetarão quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, atingindo o patamar máximo de 10% para quem ganha mais de R$ 1,2 milhão.

Além de confirmar essa alíquota extra, o relator elevou, de R$ 7 mil para R$ 7,35 mil por mês, a faixa de renda a ser beneficiada com redução parcial do IR.

O projeto de lei estende a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil mensais e, na versão original, previa redução da cobrança para quem ganhasse até R$ 7 mil.

Em agosto, a Câmara aprovou tramitação em regime de urgência para a proposta. Com isso, o texto entrará na pauta do plenário da Casa.

Luciano Nascimento – repórter da Agência Brasil

Coletivo SOMOS divulga nota de repúdio contra nomeação de Marcos Duarte para a Secad

O Coletivo SOMOS divulgou nesta segunda-feira (22) uma nota pública de repúdio à nomeação do vereador de Araguaína, Marcos Duarte (PSD), para comandar a Secretaria da Administração do Estado do Tocantins (Secad). A indicação foi anunciada pelo governador em exercício, Laurez Moreira (PSD).

Na manifestação, o grupo afirma que a escolha “representa um grave retrocesso” e argumenta que figuras públicas com histórico de declarações consideradas racistas e homofóbicas não deveriam ser contempladas com cargos de destaque na administração estadual.

De acordo com o Coletivo, Marcos Duarte já foi alvo de representações junto ao Ministério Público Estadual (MPE-TO) por falas classificadas como discriminatórias contra pessoas negras e LGBTQIA+. Em documento da 6ª Promotoria de Justiça de Araguaína, o órgão destacou que, ao utilizarem posições públicas para incitar discriminação, vereadores estariam “comprometendo a função pública para a qual foram investidos”.

Antes do ajuizamento de ação, o MPE-TO chegou a propor um acordo que previa retratação pública e reparação de dano moral. Segundo o Coletivo, Duarte recusou a proposta. Em nota da época, o Ministério Público avaliou que a negativa “demonstra uma postura clara de intolerância frente à diversidade, com nítido desrespeito ao princípio fundamental da dignidade humana consagrada na Constituição Federal”.

Questionado sobre o episódio, Duarte afirmou à imprensa: “Não irei fazer retratação nem muito menos remover material, pois a minha fala em questão não vislumbra nenhum ato homofóbico”.

Para o Coletivo SOMOS, a decisão do governador interino envia à sociedade uma mensagem equivocada de que práticas discriminatórias podem ser recompensadas com posições de poder. “Seguiremos firmes em nosso compromisso de ser a voz da diversidade, da igualdade e dos direitos humanos dentro e fora da Câmara Municipal de Palmas”, encerra a nota.

Nota de Repúdio – Nomeação de Marcos Duarte para a Secad

O Coletivo SOMOS repudia veementemente a nomeação do vereador Marcos Duarte (PSD) para a Secretaria da Administração do Estado do Tocantins (Secad), anunciada nesta segunda-feira (22) pelo governador em exercício, Laurez Moreira (PSD).

Não podemos naturalizar que figuras públicas com histórico de falas racistas, homofóbicas e discriminatórias sejam “premiadas” com cargos de destaque no poder público. Essa escolha representa um grave retrocesso e mancha a imagem de uma gestão interina que deveria prezar pela igualdade, pelo respeito e pela valorização da diversidade.

O histórico de Marcos Duarte é marcado por declarações preconceituosas contra pessoas negras e LGBTQIA+ e também por denúncias formais no Ministério Público Estadual do Tocantins (MPE-TO), algumas feitas inclusive por nós. À época, a 6ª Promotoria de Justiça de Araguaína destacou que:

“Os atos praticados pelos vereadores, ao se utilizarem de suas posições públicas para emitir opiniões que incitam a discriminação, caracterizam desvio de finalidade em sua atuação parlamentar, comprometendo a função pública para a qual foram investidos”.

Antes da judicialização, o MPE-TO propôs um acordo que previa retratação pública e reparação do dano moral causado. Duarte, no entanto, recusou a proposta. Na ação, o Ministério Público foi enfático:

“A negativa demonstra uma postura clara de intolerância frente à diversidade, com nítido desrespeito ao princípio fundamental da dignidade humana consagrada na Constituição Federal de 1988. Mesmo diante da possibilidade de corrigir suas atitudes, os vereadores ratificaram a exclusão de um grupo social já historicamente vulnerável”.

Em resposta à imprensa, Duarte afirmou publicamente: “Não irei fazer retratação nem muito menos remover material, pois a minha fala em questão não vislumbra nenhum ato homofóbico”.

Diante desse histórico, entendemos que sua nomeação afronta os valores democráticos e constitucionais, como também envia à sociedade a mensagem equivocada de que práticas discriminatórias podem ser recompensadas com posições de poder.

Seguiremos firmes em nosso compromisso de ser a voz da diversidade, da igualdade e dos direitos humanos dentro e fora da Câmara Municipal de Palmas, lado a lado com quem acredita em uma sociedade justa e plural.

Assessoria de Comunicação do Coletivo SOMOS

Contato: (63) 99974-5605

Quem é quem no PL: Marcus Marcelo x Gipão na disputa por uma vaga na Assembleia

O tabuleiro político de Araguaína dentro do Partido Liberal (PL) começa a ganhar contornos mais definidos. Dois nomes despontam como pré-candidatos a deputado estadual: Marcus Marcelo e Gipão. A análise aponta que Marcus Marcelo se sobressai em diversos aspectos quando comparado ao colega de partido.

Marcus Marcelo reúne uma base política ampliada, contando com o apoio de prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias. Além disso, tem construído uma imagem pública sólida: boa aparência, carisma e forte apelo junto ao eleitorado feminino. Outro ponto de destaque é sua capacidade de comunicação nas redes sociais, onde mantém presença ativa e estratégica, atraindo um eleitorado mais consciente, sobretudo ligado à educação — área que fortalece sua bandeira política.

Já Gipão enfrenta uma série de desvantagens na comparação direta. Seu eleitorado é majoritariamente vinculado ao segmento evangélico, mas esse nicho tende a ser pulverizado com a entrada de outros nomes da mesma base religiosa na disputa. Além disso, sua imagem pessoal foi alvo de comentários após a realização de um implante capilar, mudança que não teria repercutido positivamente entre parte do eleitorado. Somam-se ainda sua baixa performance nas redes sociais e uma comunicação considerada frágil com os eleitores, pontos cruciais no atual cenário eleitoral.

Na avaliação do analista, isso não significa que Gipão não possa conquistar a reeleição. Contudo, a tendência é de que Marcus Marcelo consiga atingir uma votação mais expressiva dentro do PL em Araguaína, despontando como favorito na disputa interna rumo à Assembleia Legislativa.

Resumo do Raio-X

  • Marcus Marcelo: Base política ampla, apoios consistentes, boa comunicação nas redes sociais, carisma e foco na educação.
  • Gipão: Base restrita ao público evangélico, baixa comunicação digital e imagem pessoal fragilizada.

Conclusão: Marcus Marcelo larga na frente e tem mais chances de superar Gipão em votos, consolidando-se como principal nome do PL em Araguaína para deputado estadual.

Por: Geovane Oliveira

Palanque esvaziado marca agenda de Eduardo Gomes e Dorinha em Araguaína

A agenda do senador Eduardo Gomes (PL) e da senadora Dorinha Seabra (União Brasil) em Araguaína, neste fim de semana, chamou atenção não apenas pelas inaugurações realizadas, mas principalmente pela ausência de lideranças políticas locais de peso.

Entre os nomes que não compareceram aos eventos estavam os deputados estaduais Jorge Frederico e Olinto Neto, Marcus Marcelo, além da ex-deputada Valderez Castelo Branco, o ex-deputado federal Lázaro Botelho, o ex-deputado estadual Issam Saado e o ex-parlamentar Elenil da Penha. A falta desses nomes tradicionais do cenário político araguainense deixou o palanque visivelmente esvaziado.

A senadora Dorinha marcou presença na inauguração do Centro de Canoagem, mas não participou da entrega da reforma do Mercado Municipal, um dos principais compromissos do fim de semana.

Sem a presença de figuras locais de expressão, os organizadores recorreram à importação de lideranças de outras cidades. Pelo menos cinco prefeitos de municípios da região compareceram, assim como vereadores de Araguaína e o prefeito Wagner Rodrigues, além do deputado federal Alexandre Guimarães.

Nos bastidores, a leitura é de que a ausência de grandes nomes da política local pode sinalizar divisões e desencontros na base de apoio de Gomes e Dorinha em Araguaína, cidade considerada estratégica no xadrez político do Tocantins.

Por: Geovane Oliveira

Em Operação Abastecimento Seguro, Agência de Metrologia fiscaliza dezessete postos de combustível e encontra 04 bombas irregulares

Fotos: Brenda Ramos/Governo do Tocantins

A Agência de Metrologia, Avaliação da Conformidade, Inovação e Tecnologia do Estado do Tocantins (AEM), órgão delegado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realizou, entre os dias 15 e 19 de setembro de 2025, a Operação Especial Abastecimento Seguro, uma ação nacional de fiscalização em bombas de combustíveis.

O objetivo foi identificar e combater irregularidades que comprometem o direito do consumidor e a concorrência justa. Essa ação é crucial para proteger os consumidores, assegurar a confiabilidade das medições e garantir a concorrência leal no setor de combustíveis.

No Tocantins, a operação foi realizada na cidade de Palmas, com a visita técnica dos fiscais da AEM em dezessete postos de combustível. Foram fiscalizadas 70 bombas medidoras, das quais 66 foram aprovadas e 04 reprovadas.  Além das bombas, a operação também fiscalizou itens extintores de incêndio e a oferta de ARLA 32 (Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo). Nesses instrumentos não foram encontradas irregularidades. No total foram visitados 35 estabelecimentos comerciais e fiscalizados 124 produtos e 71 instrumentos de medir.

A presidente em exercício da Agência de Metrologia, Débora Vasconcelos, destaca a importância da ação para a sociedade. “A Agência de Metrologia trabalha para ofertar credibilidade nas relações de consumo. Nosso trabalho é assegurar que o consumidor receba aquilo que efetivamente pagou, harmonizando as relações de consumo e, também, fortalecendo a confiança da população no empresariado local”, pontua a gestora da pasta.

 

Bombas de combustível são instrumentos de medir

Periodicamente, a AEM realiza ações fiscalizatórias constantes em operações de Verificação Periódica e Pós Reparo em Bombas Medidoras de Combustível em todo o Tocantins, conforme o Regulamento Técnico Metrológico, e as alterações aprovadas pelas Portaria Inmetro, que determinam, entre outros pontos, a metragem regulatória das mangueiras.

Durante a visita, todos os bicos de todas as bombas são verificados e realizados ensaios metrológicos nos três tipos de combustível: diesel, etanol e gasolina. Compete à AEM verificar as medidas de volume, ou seja, conferir se um litro de combustível tem o volume real de um litro, verificando assim se o valor a ser pago confere com o valor que está sendo entregue.

A equipe técnica da AEM inspeciona os postos de combustível para a verificação metrológica e para os procedimentos de ensaios, em que são conferidos se o volume de combustível medido pelas bombas e se a mangueira, o painel, o bico, o eliminador de ar e gás, o plano de selagem, a lâmpada e os dispositivos de bloqueio estão em conformidade com as portarias regulatórias do Inmetro. Ao concluir a verificação, o agente fiscal coloca o lacre e o selo de conformidade.

Cejane Borges / Governo do Tocantins

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