IMG_3096Enraizado nos grandes centros urbanos, o problema da mobilidade urbana vem se tornando um grande desafio também para o gestores do município de Araguaína. As melhorias na acessibilidade e na fluidez do trânsito esbarram no traçado antigo e no crescimento desordenado, herança que “empurra” motoristas para ruas estreitas, sem vagas de estacionamento e com sinalização deficiente.

Como se não bastasse o traçado limitado, o aumento crescente da frota- fenômeno que acontece em todo o Brasil- agrava ainda mais a situação. Até mesmo em Araguaína (norte do Estado), que tem 160 mil habitantes e é famosa pelo número de motos. Elas travam uma verdadeira guerra com os carros nos horários de pico no centro por falta de espaço para tantos veículos que existem na cidade.

Araguaína tenta soluções sem sucesso

A implantação da Zona Azul em Araguaína poderia resolver parte dos problemas enfrentado pela população, melhorando as condições de circulação de veículos, ciclistas e pedestres no centro da cidade, mas até o momento o poder público municipal não tomou as devidas providencias para que esse projeto seja concretizado.

Até hoje a Lei da implantação da Zona Azul causa divergências entre as pessoas, e, pelo visto, deve demorar para que o projeto se torne realidade. Um concurso público foi realizado pela prefeitura de Araguaína com a finalidade de organizar o trânsito ,no qual foram ofertadas 40 vagas, destas, apenas três foram preenchidas devido ao baixo índice de aprovação no certame.

Lei Federal de diretrizes para a mobilidade

A lei que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana foi sancionada em 2012 com o objetivo de integrar os diferentes modais de transporte e melhorar a acessibilidade e a mobilidade de pessoas e cargas nos municípios. São atribuições das cidades planejar, executar e avaliar a política de mobilidade urbana, regulamentando os serviços de transporte urbano; além de prestar os serviços de transporte público coletivo urbano, de caráter essencial; capacitar pessoas e desenvolver as instituições vinculadas à política de mobilidade urbana do município.

O povo é quem paga a conta

Para os Araguainenses, o que lhes resta é esperar pela boa vontade do poder público municipal para que se resolva de vez os problemas relacionados à mobilidade urbana de nossa cidade enfrentado pela população Araguainense, como a falta de vagas para estacionar e de sinalização. Enquanto isso não acontece, continuamos enchendo os bolsos do estado e do município, contribuindo com cerca de mais de 12 milhões por ano – dos quais metade fica no município e outra vai para o estado – e que na verdade deveriam ser retornados em benefícios para população, mas pelos problemas expostos aqui, isso não tem acontecido.

Por: Geovane Oliveira