quinta-feira, setembro 18, 2025

JOAQUIM LEVY DIZ ACREDITAR EM REEQUILÍBRIO DA ECONOMIA SEM PARADA BRUSCA

942467-fazenda_banco central-12O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta segunda-feira, 5, que a evolução da economia brasileira vai depender da velocidade da resposta da economia de modo geral. “Vínhamos em um processo de desaceleração e é evidente que aquilo estava esgotando um pouco a capacidade de reação. Vamos dar espaço para respirar”.

A economia brasileira, observou, tem muita resiliência. “Não acredito em parada brusca. Vamos ter reequilíbrio”, afirmou em sua primeira entrevista coletiva à imprensa, concedida após a cerimônia de transmissão de cargo.

O novo titular da pasta reforçou o que disse em seu discurso no Banco Central quanto à necessidade de promover um ajuste fiscal e controlar os gastos públicos. Citou as recentes medidas anunciadas para melhorar o perfil das despesas, como as mudanças no pagamento do seguro-desemprego e das pensões.

“São ajustes importantes que vão trazer não só economia, mas serão também favoráveis à própria dinâmica do mercado de trabalho”, completou.

Joaquim Levy acrescentou que eventualmente poderão ser feitos ajustes na receita de forma a gerar poupança e apontar na direção dos investimentos, porém o foco será no controle de gastos. “”O ajuste essencial para a economia funcionar bem é ter um controle das despesas públicas de tal maneira que não sejamos forçados a aumentar a carga tributária de forma sistemática”,” apontou.

Na visão do ministro, só é possível estabilizar a carga tributária na medida em que o gasto público tiver uma trajetória confortável e que facilite o crescimento da economia. ““A nossa estratégia vai ser sempre a parte do ajuste fiscal e medidas que deem flexibilidade e agilidade à economia dando confiança para os investidores””.

Ele acrescentou que a confiança na situação fiscal tem impacto no custo do financiamento da dívida pública, já que os juros de longo prazo tendem a cair quando há credibilidade na política econômica. Além disso, afirmou Levy, a harmonização da tributação e dos mecanismos de investimentos facilita a diversificação da base de investidores.

Em fala alinhada com o discurso da presidenta Dilma Rousseff, Levy voltou a defender o fim do sistema patrimonialista. ““O Brasil tem maturidade para mais empresas tomarem risco. Quando você acha que todo mundo tem chance, todo mundo entra no jogo””, disse.

Últimas notícias

Câmara aprova urgência para projeto de anistia a golpistas

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta...

Tiroteio em frente à unidade prisional de Paraíso do Tocantins deixa dois detentos mortos e três feridos

Um ataque a tiros na porta da Unidade Prisional...

Jornada Tocantinense de Psiquiatria 2025 promove debates sobre prevenção ao suicídio em Palmas

Na próxima quarta, 17, Palmas recebe a Jornada Tocantinense...

PEC da Blindagem: Deputados do Tocantins votam para se proteger da Justiça e revoltam a população

Brasília ferveu nesta terça-feira (16)! Em uma votação histórica...

Artigos Relacionados

Categorias populares