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Envolvido em chacina é preso e detalha crime


Dione (esq.) é apontado como assassino dos três adolescentes e da criança. Os irmãos se esconderam em um barracão (dir.) após o crime (Foto: Dinho Santos)
Foi detido um dos envolvidos no crime que já é conhecido como chacina de Redenção, quandoseis pessoas da mesma família foram mortas na madrugada da última terça-feira (17), por disputas de terra. O preso teria fornecido armas para os dois acusados de cometer os assassinatos.
De acordo com o delegado Antônio Miranda Neto, superintendente da Polícia Civil de Araguaia, cinco pessoas estariam envolvidos no crime: o cabeleireiro Oziel Ribeiro de Moura, que tem residência em Redenção, no Setor Aripuanã; o irmão dele Oliveira Ribeiro de Moura, residente na Avenida Graciliano Ramos, Setor Planalto, em Redenção; o colono Dovile Azevedo Belém, vulgo “Cabeça’’, que mora na área de invasão onde aconteceu a tragédia; e os irmãos Dione e Tonho, que residem na chácara que pertence a professora Margarida Godoi, local onde aconteceram as execuções.
O suspeito detido foi Dovile Azevedo, autuado por ter colaborado com os assassinos. De acordo com o delegado Antônio Miranda, as seis vítimas foram assassinadas pelos irmãos, Dione e Tonho, sendo que Dione matou as crianças, e Tonho executou o casal.
No depoimento que “Cabeça’’ prestou à polícia, ele contou que Oziel, chamou os irmãos Tonho e Dione, e teria dito: “eu já perdi a terra mesmo, eles não vão sair da área, se vocês conseguirem ‘limpar’, a terra é de vocês”, contou Dovile.
O acusado relatou ainda que foi convidado pelos irmãos para participar da ‘limpeza’, mas o mesmo disse que não iria participar, porque já tinha o pedaço de terra dele. “Eles me convidaram, mas eu não aceitei e nem fiz parte do plano’’, afirmou o detido.
A polícia descobriu também que uma semana antes do crime, Oziel Oliveira procurou a família e disse que eles deveriam deixar a área, pois ela tinha dono. Nesse dia, Oziel estava acompanhado dos irmãos Dione e Tonho.
De acordo com o delegado, a vítima Lediane falou para Oziel que eles haviam limpado área e feito investimentos, no que Dione teria respondido. “Nós ‘gosta’ é assim mesmo, a terra bem limpinha’’, relata Miranda. Para a polícia naquele dia os suspeitos já estavam planejando matar a família.
Os seis corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Marabá e serão velados hoje no Ginásio 13 de Maio, em Redenção.
(DOL com informações Dinho Santos/Diário do Pará)
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Ao anunciar renúncia para 3 de abril, Amastha diz que experiência como prefeito lhe dá força para fazer mais por Palmas e pelo Estado

“Foram cinco anos de trabalho incansável que fizeram Palmas melhorar em todas as áreas”, disse Amastha, pré-candidato ao governo do Tocantins.
“Amada Palmas, está chegando a hora; vamos que vamos”, escreveu o prefeito Carlos Amastha nesta terça-feira, 6, no Twitter, ao anunciar sua renúncia ao cargo para concorrer a governador do Tocantins para o próximo dia 3 de abril, às 8h45, no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, onde fará a prestação de contas dos seus cinco anos à frente do Prefeitura da Capital e transmitirá o cargo à prefeita em exercício Cinthia Abreu.
“São cinco anos de um trabalho incansável, mas de muito orgulho ao ver uma cidade transformada para melhor em todas as áreas, fruto de uma administração focada em fazer a cidade ser do palmense. Enfrentamos muitos desafios, inclusive a desconfiança de muitos que não acreditavam, primeiro na nossa vitória nas urnas e segundo no sucesso de nossa gestão”, ressaltou o prefeito.
Uma gestão moderna e transparente
Amastha lembrou que os resultados estão bem visíveis e mostram que, apesar dos desafios ainda a serem enfrentados, a política de modernização da gestão, a partir de critérios transparentes, colocou Palmas no lugar que ela merece estar, sendo referência nacional em áreas como educação e meio ambiente.
“O meu amor por Palmas e pelo Tocantins vai muito além da política, mas a experiência, como gestor e ser humano, à frente da Prefeitura, foi extremamente enriquecedora e me dá força para fazer ainda mais para a nossa Capital e nosso Estado”, lembrou Amastha.
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Mais do mesmo: farsa e tragédia

Na manhã deste último sábado, 27, o Governador Marcelo Miranda, em evento do PMDB (agora MDB) confirmou que disputará a reeleição. “Sumido” nos últimos meses, o Governador “reapareceu” em tom de campanha. Ele, como muitos pensavam, não está morto politicamente. Mas respira por aparelhos. O que as más línguas, a boca pequena já comenta, é que Marcelo e Siqueira estarão juntos no mesmo palanque nas eleições deste ano. Isto mesmo que você acabou de ler, caro leitor. Juntos! Obviamente que todos sabemos que eles pertencem a mesma origem. Marcelo Miranda foi eleito Governador a primeira vez apoiado por Siqueira, na extinta União do Tocantins. Depois de eleito “racharam” e tornaram-se opositores. Um velho filósofo dizia que a história se repete como farsa ou tragédia, neste caso em específico, as duas coisas. O Prefeito de Palmas, Carlos Amastha, desponta em todas as pesquisas com indicador muito acima dos demais. Ganha em todos os cenários e de todos os pretensos candidatos. Claro que estes números representam um percentual midiático, mas dado os cenários hipotéticos, dificilmente sofrerá alteração drástica.
Atribuo a isto essa possível e provável reconciliação entre Siqueiras e Mirandas. É a única forma que eles acreditam que possam “vencer” o Amastha, que por sua vez se consolida a cada dia. Só um detalhe mais do que determinante, subestimar a inteligência do povo é um erro crasso. Veja: ninguém entende uma anomalia dessas. Essa união é em nome de quê? Quais interesses? Quais projetos? Quais nacos populares? Nada! Apenas a tentativa quase desesperada de manter-se no poder a qualquer custo, não importa a forma e o método. Vão perder abraçados. Até abril, muita água vai rolar debaixo dessa ponte, mas como diria Mário Quintana:“Ninguém entra duas vezes no mesmo rio, sempre é um novo rio a passar”