Ação foi realizada durante mutirão de combate a esses mosquitos nos setores Nova Araguaína e Araguaína Sul, tendo apresentações de teatro e fantoches, além de palestras para a comunidade. Na sexta-feira, 31, será na Escola Simão Lutz, às 8h, no setor Araguaína Sul

Não deixar garrafas, pneus e outros itens acumulando água, locais preferidos para criatórios do mosquito Aedes aegypti é o melhor remédio para combatê-lo. Quem aprendeu sobre o combate a esse mosquito e outros assuntos sobre saúde, foram alunos da Escola Municipal Manoel Lira, em Araguaína, que prestaram bastante atenção nas apresentações teatrais promovidas pela equipe de Educação em Saúde, da Prefeitura – Secretaria Municipal de Saúde.

 A ação foi realizada na manhã desta terça-feira, 28, durante um mutirão de combate aos mosquitos Aedes e Palha. As apresentações foram sobre o Aedes, transmissor de doenças como a dengue, febre Chikungunya, vírus Zika e febre amarela urbana e o mosquito Palha, transmissor da Leishmaniose Visceral, popularmente conhecida como calazar.

Em Araguaína, as ações estão sendo intensificada principalmente em bairros onde foram registrados mais casos de doenças, como a dengue.

Teatro

A estudante Daniele Santos Souza, de oito anos, aprendeu brincando que a limpeza de quintais é importante. “Nossa! Como são bonitos os fantoches e engraçados! Contaram direitinho que não podemos deixar sujeira acumulada nas casas”, disse.

Quem também não perdeu um só detalhe das apresentações foi o estudante João Hélio da Silva, de 10 anos. “Temos que deixar tudo limpo para nossos animais não pegar a calazar. O cachorro pode ficar com feridas na ponta da orelha se estiver doente, foi o que aprendi com a peça”, contou.

Ações

Os agentes de combate a endemias estarão intensificando visitas nas casas dos setores Nova Araguaína, Centro, São João e Araguaína Sul, onde são registrado mais casos de doenças.

Além do combate de criadouros, os agentes vão levar orientações alertando às famílias quanto a possíveis criadouros desses vetores, bem como a destruição dos focos identificados. Também será distribuído hipoclorito de sódio (água sanitária) para as famílias usar na lavagem de frutas e verduras.

Dados sobre focos

Com dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) em 2015, 72% dos focos de infestação do Aedes Aegypti foram encontrados em residências. Em 2016, esse percentual subiu para 80%. E somente no início deste ano, o índice é de 70%.

Os terrenos baldios correspondem a 17% dos focos; e o comércio tem 7%; os pontos estratégicos, que são borracharias, cemitério, rodoviárias, têm 2% dos focos de infestação; e outros imóveis, como praças, escolas e igrejas, também têm 2%.

Autor:Ascom