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Vereadores aliados ao prefeito Wagner estão sendo acusados de obrigar funcionários contratados a promoverem, em seus perfis pessoais nas redes sociais, a pré-candidatura que lhe indicou para o cargo, de acordo com denúncias recentes. Além disso, esses funcionários estão sendo pressionados a fazer postagens nos seus status pessoais sobre os políticos, sob o risco de perderem seus cargos na prefeitura caso não cumpram as exigências.

De acordo com a denúncia, assessores de parlamentares estão monitorando os status e postagens dos funcionários para garantir que os conteúdos de apoio aos vereadores sejam devidamente publicados. Caso os funcionários não obedeçam, enfrentam a ameaça de demissão.

Embora os nomes dos vereadores envolvidos não tenham sido oficialmente divulgados, suspeita-se que Marcos Duarte esteja entre os responsáveis por essa prática coercitiva.

A indignação popular cresce com a situação. Moradores questionam a ausência de ações por parte do Ministério Público Eleitoral, responsável por fiscalizar e garantir a integridade do processo eleitoral. Um cidadão, que preferiu não se identificar, desabafou: “Vereadores fazendo pessoas de escravos em pleno 2024. Onde anda o Ministério Público?”

Até o momento, não houve um posicionamento oficial do Ministério Público Eleitoral sobre o caso. A comunidade espera uma investigação rigorosa e ações concretas para impedir que práticas abusivas como essas continuem a ocorrer. A integridade do processo eleitoral e a dignidade dos trabalhadores municipais são questões que não podem ser comprometidas por interesses políticos.

Por: Geovane Oliveira