A cada quatro anos a população de Araguaína se mobiliza para eleger seus representantes para o legislativo municipal. A esperança é ter pessoas que os representem com honestidade e respeito, mas nem sempre é isso que acontece.

E um péssimo exemplo de como representar a população foi dada hoje pelo vereador de Araguaína, Jorge Carneiro (PROS), o parlamentar usou tribuna da câmara municipal da Cidade para fazer comentários homofóbicos contra um jornalista. Ele usou a tribuna para atacar o profissional de comunicação proferindo.

“Um problema muito sério aqui é a questão do uso de máscara. Hoje sou matéria de capa no site (…) Eu respeito sua opção sexual, mas é a dele e não a minha (…) como a gente é uma pessoa pública, temos que dar exemplo, mas tem pessoas que não tem o que fazer, talvez tenha que trocar de namorado, porque o namorado que está dando para ele não está servindo, tá pequeno. (…) Eu quero falar para esse Cidadão, que eu sou o policial militar que mais cumpriu ordem. Trinta anos dizendo sim senhor e não senhor. Infelizmente tem pessoas que não tem o que fazer em casa, gosta de outro tipo de microfone e fica queimando os outros. Quero falar o seguinte, estou aberto aqui, se quiser vir pra casa debater apareça (…) que você não sabe o que está fazendo não”

O ataque homofóbico do vereador Jorge Carneiro partiu contra o jornalista Stoff Vieira, que publicou uma matéria sobre vários vereadores, que descumpri o decreto municipal que obriga o uso de máscara em locais públicos de Araguaína, isso dentro da Câmara de vereadores.

“É lamentável que um parlamentar, que é um representante do povo, membro de uma casa de leis, desça a um nível tão baixo e de extrema vulgaridade. Faltou decoro e faltou educação. Um funcionário público, pago com dinheiro público está sujeito a críticas. Existe um entendimento do STF que homofobia é crime e o vereador terá que responde judicial, o vídeo já foi repassado para o advogado e vamos entrar com uma ação judicial e registrar uma denúncia pelo crime de homofobia.” comentou o Stoff Vieira.

Por: Geovane Oliveira