Na manhã desta segunda-feira, 02 de setembro, uma reunião entre representantes dos servidores municipais de Araguaína e membros da administração municipal, incluindo os secretários da Fazenda e Administração, bem como o Procurador Geral do Município, terminou em impasse e descontentamento por parte dos trabalhadores do município. O motivo da discórdia foi a alegação da prefeitura de que não possui recursos para conceder as Progressões do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) aos servidores.

O encontro contou com a participação do SISEPAR (Sindicato dos Servidores Públicos de Araguaína) e a Comissão Geral do PCCR, além de representantes dos sindicatos SINFAR e SINTET. O principal objetivo da reunião era a entrega da Minuta do PCCR por parte da prefeitura, mas essa entrega não ocorreu, o que gerou descontentamento entre os servidores e seus representantes.

Carlos Guimarães, representante do SISEPAR, manifestou sua frustração com a postura da gestão do prefeito Wagner Rodrigues durante a reunião. Segundo ele, os representantes da prefeitura alegaram que não têm condições de pagar as progressões previstas no PCCR, apesar de terem entregado uma Minuta do novo Estatuto do Servidor.

“Os nossos servidores têm direitos garantidos por lei, mas a prefeitura de Araguaína, que possui um orçamento de 1 bilhão de reais por ano, diz que não tem condições de pagar. No entanto, vamos continuar insistindo para que eles cumpram os direitos garantidos aos nossos servidores municipais de Araguaína”, declarou Carlos Guimarães.

Diante do impasse, ficou acordada uma nova reunião para a próxima terça-feira, dia 10 de outubro de 2023, com a presença dos mesmos participantes da reunião anterior. Os sindicatos e servidores presentes deixaram claro que não aceitarão a negação por parte da gestão municipal, defendendo os direitos trabalhistas assegurados por lei.

A alegação de falta de recursos por parte da prefeitura de Araguaína para cumprir com suas obrigações para com os servidores municipais tem gerado críticas e questionamentos por parte da comunidade e dos sindicatos, que argumentam que a administração precisa priorizar o pagamento dos servidores e cumprir com os compromissos legais estabelecidos nos planos de carreira e remuneração.

Por: Geovane Oliveira