Obama fez na terça-feira o tradicional discurso do Estado da União, com um balanço da situação do país e a apresentação das prioridades políticas, nacionais e internacionais.
Falando sobre as relações com a Rússia, o líder dos Estados Unidos acusou mais uma vez Moscou de agressão na Ucrânia.
“Estamos demonstrando a influência do poder e da diplomacia americana. Apoiamos o princípio de que os países grandes não podem atacar os pequenos, confrontando a agressão russa, apoiando a democracia ucraniana e dando garantias aos nossos aliados da OTAN “, disse o presidente.
Obama reiterou o conceito do domínio americano no mundo através do estabelecimento de regras da economia global e do uso alternado de diplomacia e força militar.
O presidente também pediu que o Congresso aprove o uso da força militar contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Ele disse que acredita que novas sanções contra o Irã, se opondo ao EI juntamente com os países europeus, não têm sentido. Obama ressaltou estar pronto para vetar as sanções contra o Irã defendidas por alguns legisladores norte-americanos.
Reação russa
Entretanto, hoje o chanceler russo, Serguei Lavrov, realizando tradicional coletiva de imprensa sobre os resultados da diplomacia russa em 2014, disse que “todas as tentativas de isolar a Rússia não darão resultados”.
“As relações entre Moscou e Washington agravaram-se significativamente. A administração dos EUA pôs fim ao diálogo bilateral na maioria das áreas. Nós apelamos aos parceiros americanos voltar ao caminho da interação construtiva quer sobre as questões bilaterais, quer na arena internacional, onde os nossos países têm especial responsabilidade”, disse o ministro.
Ele acrescentou que “os EUA querem dominar no mundo, não querem sequer ser os primeiros entre iguais, mas isso passará”.
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