A Polícia Federa indiciou nesta segunda-feira (12) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a ex-primeira-dama, Marisa Letícia, além de outras quatro pessoas no âmbito da Operação Lava Jato.
A acusação contra Lula é de crime de corrupção passiva. Todas as demais pessoas envolvidas estão sendo acusadas de lavagem de dinheiro.  O indiciamento diz respeito à compra de um terreno que seria utilizado para a construção da sede do Instituto Lula e sobre o aluguel de um apartamento localizado em frente à residência do ex-presidente em São Bernardo. Segundo a Polícia Federal, os dois casos envolvem pagamento de propina da empresa Odebrecht ao petista.
Já o ex-ministro Palocci teria realizado a distribuição da propina ao Partido dos Trabalhadores (PT) e Lula seria um os beneficiários da operação.

A assessoria de imprensa do Instituto Lula, por sua vez, disse ao portal G1 que a transação do terreno onde supostamente o Instituto Lula ficaria localizado é uma “delírio acusatório”.  “Nós apelidamos de transação imobiliária Manoel Bandeira, o nosso poeta. Uma transação que teria sido feita, mas que nunca foi. Portanto, estamos orbitando na esfera da ficção”, disseram os advogados, acrescentando que o ex-presidente aluga o apartamento vizinho ao seu e que nunca foi proprietário do terreno.
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