Agronegócio
Governo do Estado visita municípios para instalação do SIM

O Governo do Estado, por meio da Diretoria de Fomento Agropecuário da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), realiza a partir desta segunda, dia 16, visitas em quatro municípios para apoio e instalação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O trabalho da equipe segue até quarta-feira, dia 18, em Darcinópolis, Rio dos Bois, Brasilândia e Santa Rosa do Tocantins.
O objetivo é dar assessoria completa aos municípios estimulando a adequação de empresas às normas sanitárias exigidas em legislação, e consequentemente, o desenvolvimento econômico da região. “A partir de agora, os produtores destes municípios poderão trabalhar legalmente, possibilitando assim maior geração de renda”, disse o médico veterinário da Seagro, Dilmar de Lima Júnior.
O veterinário explica que o SIM tem o papel de controlar a qualidade dos produtos de origem animal, como embutidos cárneos, queijo, ovos, mel e doces, monitorando e inspecionando a sanidade do rebanho, o local e a higiene da industrialização, certificando com selo de garantia todos estes produtos. Ao mesmo tempo, incentiva pequenas empresas e empreendedores a saírem da clandestinidade, transformando-os em empresários da área urbana e rural, oferecendo aos consumidores tocantinenses alimentos com qualidade e segurança garantida.
Cuidados
A orientação para o consumidor é que ao comprar qualquer tipo de alimento ele observe a embalagem com o rótulo indicando o endereço do fabricante, telefone, data de fabricação e prazo de validade. Para os alimentos resfriados, deve ser verificada a temperatura de conservação. Os alimentos de origem animal, como carnes, ovos, leite, queijos e embutidos em geral devem possuir o carimbo de inspeção, seja municipal, estadual ou federal, garantindo a sua qualidade.
Revisão: Andressa Figueiredo
Elmiro de Deus – Ascom/Seagro
Agronegócio
Após inspeção técnica, EUA mantêm veto à carne bovina do Brasil

Na segunda-feira (4) veio a público a negativa do governo dos Estados Unidos em abrir seu mercado para a carne bovina in natura do Brasil.
A medida frustrou o governo brasileiro, que incluiu a questão em negociações bilaterais de uma parceria estratégica acertada com o presidente dos Estados Unidos, conforme publicado pelo jornal Folha de São Paulo.
O documento com a negativa foi entregue ao governo brasileiro na quinta-feira (30) e deriva de uma inspeção técnica realizada pelo Departamento de Agricultura dos EUA no Brasil.
Ainda segundo o jornal, o governo dos EUA prometeu uma nova inspeção técnica e pediram ao governo brasileiro mais informações a respeito do produto. Após esse processo ainda é possível que os EUA abram o mercado para a carne brasileira, porém o processo pode demorar cerca de um ano.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem visita marcada aos EUA no dia 17 de novembro e deve tratar do assunto com o secretário de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue.
sputniknews
Agronegócio
Produção de feijão no Tocantins se mantém estável na safra 2016/2017

A produção de feijão no Tocantins é pequena se comparada à soja, milho e arroz. Nas duas últimas safras se manteve estável, tanto na produção quanto na área plantada, mas a expectativa de produção da segunda e terceira safras é mais otimista, tendendo a crescer de acordo com as condições climáticas em 2017. Para o ano agrícola 2016/2017 a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de plantio de área de 22 mil hectares e produção de 23 mil toneladas. O Tocantins as espécies cultivadas são o comum (carioca) e caupi, sendo que este último, as variedades mais cultivadas são vinagre, fradinho e coruja. O caupi é exportado, principalmente a variedade fradinho, para o estado da Bahia. O feijão é cultivado nas regiões: Centro-Norte, Várzeas e Norte, com destaque para os munícipios de Miracema, Pedro Afonso, Santa Maria do Tocantins, Fortaleza do Tabocão, Guaraí, Formoso do Araguaia, Dueré, Lagoa da Confusão, Araguaína e Colinas do Tocantins. De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagro, Anderson Pereira metade do território do Estado possui potencial para a agropecuária. “As condições de clima, solo, água, luminosidade e topografia plana, o que favorece o processo de mecanização agrícola são favoráveis para a produção de grãos, fruticultura e pecuária”, reforça. Experiências O agricultor de Miracema, Antônio Ponte Ramos, investe no plantio do feijão comum variedade gol, considerada uma das mais produtivas. Na safra passada cultivou 60 hectares, colhendo 1.200 quilos por hectares e uma produção total de 72 toneladas. O feijão da sua propriedade é exportado para o estado do Paraná. Nesta safra o produtor pretende expandir para 70 hectares utilizando o sistema de plantio pivô-central. “Além do manejo adequado e das boas práticas, utilizo o pivô central, pois é uma técnica que podemos controlar o uso da água e, consequentemente alcançar uma ótima produtividade”, destacou. Já o produtor Luiz Gilberto Ramos, cultiva o feijão caupi das variedades Pingo de Ouro e Sempre Verde há muitos anos, no município de Pedro Afonso. Ele costuma plantar no final de março e colhe final de maio. No último cultivo plantou 300 hectares, colhendo 360 toneladas. Na próxima safra em março de 2017, pretende expandir para 500 hectares. “É um produto muito aceito, principalmente no mercado do Nordeste. O feijão é todo comercializado para esta região”, destacou.