Recentemente, a gestão do prefeito Wagner Rodrigues, em Araguaína, tem sido alvo de críticas intensas, e com razão. Uma das questões que têm despertado indignação é a política de licença maternidade para as mães contratadas temporariamente pela prefeitura. O absurdo fica evidente quando se constata que essas trabalhadoras recebem apenas quatro meses de licença, em comparação com as seis concedidas às efetivas.

Tal disparidade é não só injusta como também desumana, especialmente quando se considera que muitas dessas mães podem estar em período de amamentação ou cuidando de crianças com menos de quatro meses. A proximidade do Dia das Mães só serve para ressaltar a crueldade dessa política, que desconsidera as necessidades básicas de mães e bebês em prol de uma economia mesquinha.

Ao limitar a licença maternidade para as mães contratadas temporariamente, a gestão Wagner Rodrigues está perpetuando uma forma de discriminação que é inaceitável em pleno século XXI. É um tapa na cara daquelas que contribuem diariamente para o funcionamento da prefeitura, mas que são tratadas como cidadãs de segunda classe quando mais precisam de apoio.

A licença maternidade é um direito fundamental, reconhecido internacionalmente como crucial para o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. Reduzi-la a meros quatro meses é não apenas uma afronta aos princípios básicos de equidade e justiça social, mas também um atestado da falta de compromisso dessa gestão com a proteção dos direitos das mulheres e o apoio à maternidade.

É hora de a gestão municipal de Araguaína rever suas prioridades e agir em consonância com os valores de respeito, igualdade e dignidade. As mães trabalhadoras merecem mais do que migalhas de consideração; elas merecem políticas que as reconheçam como cidadãs de pleno direito, capazes de contribuir para a sociedade sem serem penalizadas por sua maternidade.

Portanto, conclamo o prefeito Wagner Rodrigues a corrigir essa injustiça imediatamente, estendendo a todas as mães contratadas temporariamente o mesmo período de licença maternidade concedido às efetivas. É hora de agir com humanidade e justiça, em respeito às mães de Araguaína e aos seus direitos fundamentais.

Por: Geovane Oliveira