Prefeito Wagner manda à justiça contribuintes com débitos municipais

Conforme o boletim epidemiológico do município, divulgado no dia 31 de maio, a cidade   de Araguaína já registrou mais   de 30 mil casos da covid-19 e 405 mortes em decorrência da doença. O boletim também destacou 100% da ocupação de leitos de UTIs e 94% clínicos.

Foi por meio desses números que o prefeito Wagner justificou a sua decisão para decretar lockdown de cinco dias em Araguaína. “Temos feito um trabalho incessante para combater um novo crescimento no número de casos em Araguaína, mas infelizmente temos ainda uma grande parcela da população que não respeita as medidas de segurança, mesmo com a fiscalização constante. Esse endurecimento nas regras está sendo estabelecido para preservar a vida da nossa população, se o número de pessoas infectadas continuar aumentando, não teremos leitos para todos e é preciso que a população entenda a gravidade dessa realidade”, explicou Wagner.

A cidade   de Araguaína já vivenciou um momento mais controlado da pandemia, em comparação ao atual colapso que vive a saúde pública no município. Por conta disso os órgãos   de controle, MPF, MPE e a defensoria pública espediram, em conjunto, naquele momento, uma recomendação para se adotar medidas mais rígidas para conter o avanço da covid -19 na cidade, mas a prefeitura de Araguaína não acatou a recomendação, “Não posso decretar um lockdown, pois posso prejudicar os empregos dos comerciários”, afirmou Wagner na época.

Mas o decreto pegou mal para o prefeito, já que cinco de lockdown não traz nenhuma garantia que o problema de superlotação nos hospitais será resolvido. Sem contar que a medida pode prejudicar o concurso da PM que ocorrerá em quatro dias. O que para algumas pessoas soa como uma postura de briga política contra a gestão governamental.

Por: Geovane Oliveira