SONY DSCA palestra com o renomado pesquisador, professor e Doutor, David Normando, aconteceu no auditório da Faculdade de Ciências do Tocantins, Unidade II, na noite da última quinta-feira, 07. Mais de 50 pessoas entre professores e alunos dos cursos de Administração de Empresas, Análise e Desenvolvimento de Sistema e Odontologia participaram da explanação da temática “Como fazer uma pesquisa científica”.

Normando, que já publicou 85 artigos científicos e dois livros, abordou os caminhos da pesquisa, os formatos, as estruturas, as possibilidades de campos de estudos e o dia a dia da rotina de um pesquisador.

“É preciso mostrar a importância da pesquisa científica elencando as possibilidades do contexto regional”, pontua David. Para ele, os fatores culturais podem ser trabalhados em pesquisas bem sucedidas e direcionadas, como, por exemplo, a vasta característica das comunidades indígenas, que permite ao pesquisador adequar um trabalho em qualquer área – humanas, exatas e da saúde. “Descobrir a potencialidade de alunos para a pesquisa é o primeiro passo que precisa ser dado ainda na graduação com a iniciação científica”. O professor relatou que o Brasil tem a segunda maior produção científica do mundo na área de Odontologia e que as instituições que investem em Mestrado e Doutorado ganham muito em qualidade e captação de recursos.

Estímulo

Jayrson Sousa, professor do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, disse que é preciso investir na pesquisa em função da rapidez com que o processo tecnológico se modifica. “Para termos acesso a novas formas de tecnologia, a pesquisas e os trabalhos científicos são fundamentais e pudemos constatar isso com as explicações do professor”, pontuou Jayrson.

“Todos precisamos ter consciência da necessidade do tripé Ensino-Pesquisa- Extensão. Não existe ensino sem pesquisa”, completou a Professora Doutora de Odontologia, Fernanda Villibor.

Iniciação científica

Aos alunos que tiveram o contato diferenciado com as diversas práticas e produção de conhecimento contínuo da Faculdade, o recado foi bem dado. Isabela Maia, estudante do 1º período de odontologia, sentiu isso na FACIT. “Aqui na faculdade, há um incentivo grande para que publiquemos nossos trabalhos desde cedo. Agora no segundo semestre já vou dar início à pesquisa para a produção do meu primeiro artigo”, conta.

Já Flavielly Dias, aluna de pós-graduação, já teve experiências com trabalhos acadêmicos, mas sentiu a necessidade de aprimorar os conhecimentos. “Durante a produção de um artigo, várias dúvidas surgem e tive a oportunidade de esclarecer praticamente todas elas com esta palestra”.

E até mesmo para quem se forma pensando no mercado, a pesquisa representa novos horizontes. “Vi aqui um novo leque de atuação profissional dentro do ensino e pesquisa acadêmica”, comentou José Adriano Jodas, acadêmico do sexto período de Administração.

Crédito das fotos: Cárita Bezerra / Ricardo Sottero