O Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Tocantins (Sinduscon-TO) informa que os atrasos no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) do Governo Federal se tornaram constantes e estão insuportáveis para as empresas do setor da construção civil.
“As construtoras estão sem recursos para quitar fornecedores e a segunda parcela do 13º salário. Por conta desses atrasos, já tiveram que recorrer aos bancos para pagar a primeira parcela do 13º no dia 30 de novembro”, disse o vice-presidente do Sinduscon-TO, Luciano Rocha.
Essa falta de pagamento pode gerar protestos e demissões. Faltam ser entregues 800 mil unidades habitacionais em todo o País e o repasse em atraso está estimado em R$ 1,5 e R$ 2 bilhões. Atualmente, cerca de 500 mil trabalhadores estão diretamente ligados à construção de unidades do MCMV em todo o País. O problema não é só no MCMV, mas também no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e em outros programas federais.
“Estamos extremamente preocupados com a possibilidade de paralisações, greves e mobilização das categorias, além da negativação das empresas por atrasos aos fornecedores. Isso trará um impacto negativo na economia num momento tão delicado como este, de troca de governos estaduais e final de ano”, completou o vice-presidente.
Assessoria de Comunicação