Pela importância econômica da cidade e seu potencial de arrecadação de impostos, os empresários se colocam à disposição do poder público para auxiliar na definição de nomes para as pastas
Diante do cenário de composição do novo Governo do Estado a partir de 2015, a classe empresarial de Araguaína, representada pela Associação Comercial e Industrial – ACIARA, se manifesta favorável à inclusão da cidade nas discussões sobre a estrutura das secretarias de governo, inclusive com a indicação de nomes, em especial para a pasta do Desenvolvimento Econômico.
De acordo com o presidente da ACIARA, Manoel de Assis Silva, os empresários de Araguaína querem contribuir nas decisões que beneficiem todo o setor produtivo do Estado. “Já é sabido que nossa cidade possui enorme importância no cenário econômico do Tocantins e por isso acreditamos que temos condições de colaborar no processo democrático de composição do Governo”, afirma Manoel.
Somente neste ano, até novembro, Araguaína gerou quase R$ 260 milhões em impostos municipais, federais e estaduais. A representatividade do município na arrecadação estadual é decisiva, visto que boa parte do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o principal do Estado, advém da atividade comercial, ponto forte da cidade. Mensalmente, Araguaína recolhe cerca de R$ 17 milhões em ICMS para o Estado, 14,5% do total. Deste total, R$ 7 milhões advêm dos setores comercial e industrial. “E é importante lembrar que Araguaína possui o setor de serviços bastante desenvolvido devido à importância que tem para pelo menos 65 municípios na região norte do Estado, além do sul do Pará e Maranhão”, reforça Manoel. Estima-se que a cidade receba uma população flutuante de quase 2,39 milhões de habitantes, segundo informações da Agência Tocantinense de Notícias (ATN). Como consequência, o setor produtivo do município apresenta bons índices de geração de emprego e renda.
Para o empresário José Ricardo Cruz Sousa Lemos, o potencial de Araguaína e sua representatividade para o Estado vão além do peso dos setores de comércio, serviços e do agronegócio. “Temos uma capacidade industrial muito grande também, ainda pouco explorada. É só observarmos nossa posição estratégica com relação à BR 153 e à Ferrovia Norte-Sul”, pontua o empresário. O Distrito Agroindustrial de Araguaína – DAIARA, às margens da rodovia federal, também está sendo reestruturado para ampliar e otimizar sua capacidade para receber novas empresas.