Agronegócio
Seagro prepara Curso de Gestão de Apiário em Araguaína

A Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) está mobilizando os apicultores da região Norte do Estado para dois módulos do Curso de Gestão de Apiário. A capacitação será realizada entre os dias 22 e 24 de junho e de 26 a 28 deste mês, na cidade de Araguaína, a 380 km de Palmas. Durante esta semana, apicultores da região Sul também participaram em Gurupi, do 2º módulo do mesmo treinamento. O Curso é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Seagro, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Com o objetivo de estimular o empreendedorismo, o curso além de incentivar a produção no Estado, ainda favorece a renda do pequeno agricultor. Serão disponibilizadas 25 vagas para apicultores interessados em participar das atividades que serão apresentadas durante a próxima semana, em Araguaína. A consultoria do Sebrae aplica os módulos utilizando o Gestapi, um importante software que gerencia e monitora as atividades apícolas.
Segundo a médica veterinária da Seagro, Érika Jardim, o curso mostra para o apicultor todo o custo da produção de mel dentro do Tocantins, além das avaliações que são realizadas para analisar todos os insumos dessa produção. “O objetivo é justamente tentar equilibrar o custo de produção com o valor de mercado para que o produtor tenha um lucro, uma rentabilidade, mantendo esse equilíbrio para uma boa produção”, destaca Érika.
O Curso de Gestão de Apiário já foi oferecido para os apicultores dos municípios de Gurupi e também de Porto Nacional. No Sul do Estado, a capacitação foi realizada entre os dias 8, 9 e 10 de junho. O curso faz parte do convênio da Fundação Banco do Brasil (FBB) e da Federação Tocantinense dos Apicultores (Fetoapi), com o apoio da Seagro.
Panorama
Com mais de 1.300 apicultores, 52 associações, duas cooperativas e uma Federação de Apicultores, o Tocantins mostra bom desenvolvimento da atividade apícola, com o incentivo à produção de qualidade de forma acelerada. Para tanto, o Estado conta com Casas do Mel implantadas nos municípios de Brejinho de Nazaré, Aliança, Crixás, Jaú do Tocantins, Araguaçu, Formoso do Araguaia, Wanderlândia e Nova Olinda e ainda dois entrepostos disponíveis para o beneficiamento do mel nos municípios de Figueirópolis e Colinas.
Segundo a Federação Tocantinense dos Apicultores (Fetoapi), em 2013, foram produzidas no Tocantins 210 toneladas de mel e a expectativa para este ano é dobrar esta produção. A atividade apícola tem baixo custo e pode ser realizada até mesmo em áreas urbanas.
Revisão: Andressa Figueiredo
Camila Furtado – Ascom/Seagro
Agronegócio
Após inspeção técnica, EUA mantêm veto à carne bovina do Brasil

Na segunda-feira (4) veio a público a negativa do governo dos Estados Unidos em abrir seu mercado para a carne bovina in natura do Brasil.
A medida frustrou o governo brasileiro, que incluiu a questão em negociações bilaterais de uma parceria estratégica acertada com o presidente dos Estados Unidos, conforme publicado pelo jornal Folha de São Paulo.
O documento com a negativa foi entregue ao governo brasileiro na quinta-feira (30) e deriva de uma inspeção técnica realizada pelo Departamento de Agricultura dos EUA no Brasil.
Ainda segundo o jornal, o governo dos EUA prometeu uma nova inspeção técnica e pediram ao governo brasileiro mais informações a respeito do produto. Após esse processo ainda é possível que os EUA abram o mercado para a carne brasileira, porém o processo pode demorar cerca de um ano.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem visita marcada aos EUA no dia 17 de novembro e deve tratar do assunto com o secretário de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue.
sputniknews
Agronegócio
Produção de feijão no Tocantins se mantém estável na safra 2016/2017

A produção de feijão no Tocantins é pequena se comparada à soja, milho e arroz. Nas duas últimas safras se manteve estável, tanto na produção quanto na área plantada, mas a expectativa de produção da segunda e terceira safras é mais otimista, tendendo a crescer de acordo com as condições climáticas em 2017. Para o ano agrícola 2016/2017 a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de plantio de área de 22 mil hectares e produção de 23 mil toneladas. O Tocantins as espécies cultivadas são o comum (carioca) e caupi, sendo que este último, as variedades mais cultivadas são vinagre, fradinho e coruja. O caupi é exportado, principalmente a variedade fradinho, para o estado da Bahia. O feijão é cultivado nas regiões: Centro-Norte, Várzeas e Norte, com destaque para os munícipios de Miracema, Pedro Afonso, Santa Maria do Tocantins, Fortaleza do Tabocão, Guaraí, Formoso do Araguaia, Dueré, Lagoa da Confusão, Araguaína e Colinas do Tocantins. De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagro, Anderson Pereira metade do território do Estado possui potencial para a agropecuária. “As condições de clima, solo, água, luminosidade e topografia plana, o que favorece o processo de mecanização agrícola são favoráveis para a produção de grãos, fruticultura e pecuária”, reforça. Experiências O agricultor de Miracema, Antônio Ponte Ramos, investe no plantio do feijão comum variedade gol, considerada uma das mais produtivas. Na safra passada cultivou 60 hectares, colhendo 1.200 quilos por hectares e uma produção total de 72 toneladas. O feijão da sua propriedade é exportado para o estado do Paraná. Nesta safra o produtor pretende expandir para 70 hectares utilizando o sistema de plantio pivô-central. “Além do manejo adequado e das boas práticas, utilizo o pivô central, pois é uma técnica que podemos controlar o uso da água e, consequentemente alcançar uma ótima produtividade”, destacou. Já o produtor Luiz Gilberto Ramos, cultiva o feijão caupi das variedades Pingo de Ouro e Sempre Verde há muitos anos, no município de Pedro Afonso. Ele costuma plantar no final de março e colhe final de maio. No último cultivo plantou 300 hectares, colhendo 360 toneladas. Na próxima safra em março de 2017, pretende expandir para 500 hectares. “É um produto muito aceito, principalmente no mercado do Nordeste. O feijão é todo comercializado para esta região”, destacou.