Agronegócio
Produtores de Palmeirante recebem evento sobre seringueira

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro),promove nesta quarta-feira, 18, uma reunião técnica do Programa Eco Seringueira, para incentivar o plantio da cultura no Tocantins. O evento será no município de Palmeirante, distante 329 km de Palmas.
A atividade acontece na Câmara de vereadores da cidade, a partir das 15h30, com palestras sobre o Programa Eco Seringueira, Manejo do solo para implantação e condução do seringal, Linhas de crédito para a cultura, e ainda Assistência técnica voltada para os heveicultores. A expectativa da organização é que 60 pessoas participem do evento.
De acordo com o diretor de Agroenergia e Florestas Plantadas da Seagro, Sales Couto, a intenção é levar ao município a oportunidade de produzir uma nova cultura. “A região de Palmeirante tem um grande potencial para o plantio da seringueira, que é uma ótima opção para o pequeno produtor. Dois hectares plantados podem render até Rudo.500,00 (mil e quinhentos reais por mês), durante um período de 40 anos”, explica Couto.
Mercado
O látex, ou borracha natural, é obtido a partir de seringueiras e tem mercado garantido. Produtores fazem a extração e as empresas vão até o local buscar o material. Em 2011, a área plantada de seringueira no Estado era de 1.840 ha, enquanto em 2013, estudos preliminares indicam uma área de 6.825 ha, o que significa um crescimento de 270%, em dois anos.
Revisão: Fernanda Menta
Jakelyne Monteiro
Agronegócio
Após inspeção técnica, EUA mantêm veto à carne bovina do Brasil

Na segunda-feira (4) veio a público a negativa do governo dos Estados Unidos em abrir seu mercado para a carne bovina in natura do Brasil.
A medida frustrou o governo brasileiro, que incluiu a questão em negociações bilaterais de uma parceria estratégica acertada com o presidente dos Estados Unidos, conforme publicado pelo jornal Folha de São Paulo.
O documento com a negativa foi entregue ao governo brasileiro na quinta-feira (30) e deriva de uma inspeção técnica realizada pelo Departamento de Agricultura dos EUA no Brasil.
Ainda segundo o jornal, o governo dos EUA prometeu uma nova inspeção técnica e pediram ao governo brasileiro mais informações a respeito do produto. Após esse processo ainda é possível que os EUA abram o mercado para a carne brasileira, porém o processo pode demorar cerca de um ano.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem visita marcada aos EUA no dia 17 de novembro e deve tratar do assunto com o secretário de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue.
sputniknews
Agronegócio
Produção de feijão no Tocantins se mantém estável na safra 2016/2017

A produção de feijão no Tocantins é pequena se comparada à soja, milho e arroz. Nas duas últimas safras se manteve estável, tanto na produção quanto na área plantada, mas a expectativa de produção da segunda e terceira safras é mais otimista, tendendo a crescer de acordo com as condições climáticas em 2017. Para o ano agrícola 2016/2017 a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de plantio de área de 22 mil hectares e produção de 23 mil toneladas. O Tocantins as espécies cultivadas são o comum (carioca) e caupi, sendo que este último, as variedades mais cultivadas são vinagre, fradinho e coruja. O caupi é exportado, principalmente a variedade fradinho, para o estado da Bahia. O feijão é cultivado nas regiões: Centro-Norte, Várzeas e Norte, com destaque para os munícipios de Miracema, Pedro Afonso, Santa Maria do Tocantins, Fortaleza do Tabocão, Guaraí, Formoso do Araguaia, Dueré, Lagoa da Confusão, Araguaína e Colinas do Tocantins. De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagro, Anderson Pereira metade do território do Estado possui potencial para a agropecuária. “As condições de clima, solo, água, luminosidade e topografia plana, o que favorece o processo de mecanização agrícola são favoráveis para a produção de grãos, fruticultura e pecuária”, reforça. Experiências O agricultor de Miracema, Antônio Ponte Ramos, investe no plantio do feijão comum variedade gol, considerada uma das mais produtivas. Na safra passada cultivou 60 hectares, colhendo 1.200 quilos por hectares e uma produção total de 72 toneladas. O feijão da sua propriedade é exportado para o estado do Paraná. Nesta safra o produtor pretende expandir para 70 hectares utilizando o sistema de plantio pivô-central. “Além do manejo adequado e das boas práticas, utilizo o pivô central, pois é uma técnica que podemos controlar o uso da água e, consequentemente alcançar uma ótima produtividade”, destacou. Já o produtor Luiz Gilberto Ramos, cultiva o feijão caupi das variedades Pingo de Ouro e Sempre Verde há muitos anos, no município de Pedro Afonso. Ele costuma plantar no final de março e colhe final de maio. No último cultivo plantou 300 hectares, colhendo 360 toneladas. Na próxima safra em março de 2017, pretende expandir para 500 hectares. “É um produto muito aceito, principalmente no mercado do Nordeste. O feijão é todo comercializado para esta região”, destacou.