A primeira-dama do Tocantins, Karynne Sotero, comemorou os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, que colocam o estado na 9ª posição no ranking nacional de feminicídios em 2024 – uma queda significativa em relação ao 2º lugar ocupado no ano anterior. A taxa passou de 2,3 para 1,7 por 100 mil mulheres, o que representa uma redução de quase 30%. Dados divulgados recentemente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) também mostraram uma redução de 25% nos casos registrados até o momento em 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. Os crimes contra a dignidade sexual também apresentaram queda.
“Essa redução mostra que o trabalho está acontecendo. É fruto da visão do governador Wanderlei Barbosa e de uma ação firme, que une proteção, educação, segurança e prevenção. Estamos salvando vidas e isso precisa ser comemorado, especialmente neste Agosto Lilás, que simboliza nossa luta diária contra a violência que atinge tantas mulheres brasileiras”, afirmou Karynne Sotero.
As ações do Governo do Tocantins envolvem uma série de medidas articuladas. Hoje, o estado conta com 14 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, sendo 11 DEAMVs – que também atendem vulneráveis – e 3 DEAMs exclusivas. Além disso, houve reforço no aparelhamento das forças de segurança, criação do aplicativo Salve Mulher, e ampliação do trabalho educativo com a população.
A primeira-dama também destacou a criação da Secretaria da Mulher, implantada pelo governador Wanderlei Barbosa como um de seus primeiros atos de sua atual gestão, como parte essencial no processo de mudança cultural e educativa da sociedade, um trabalho de longo prazo que vem sendo somado a iniciativas intersetoriais, como as da Secretaria Extraordinária de Participações Sociais (SEPS), liderada por Karynne, responsável pelo projeto Por Todas as Marias. Presente no calendário da rede estadual de ensino, o projeto promove um trabalho contínuo de prevenção e conscientização sobre a violência de gênero. Neste mês de agosto, ele retoma as blitz educativas e ações nos municípios em parceria com a Secretaria da Educação (Seduc) e as forças de segurança, dentro da Operação Shamar.
Apesar dos avanços, Karynne lembrou que o enfrentamento à violência de gênero precisa ser contínuo. “A queda nos números nos dá esperança, mas não podemos nos acomodar. A violência ainda está presente. Vimos esta semana o caso brutal no Rio Grande do Norte e, aqui no Tocantins, não esquecemos de Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, morta após ser agredida em uma chácara em Caseara, em abril deste ano. Ela foi uma vítima. Não podemos aceitar mais nenhuma. Precisamos continuar lutando por todas as Marias que ainda vivem com medo”, completou.
(Camila Mitye/Assessoria de Comunicação)