Em vídeo veiculado por Geronimo Cardoso nesta quarta-feira, 22 de maio, nas redes sociais, foi apontado que a gestão do prefeito Wagner Rodrigues em Araguaína tem sido alvo de severas críticas e denúncias. As acusações incluem favorecimento familiar e empreguismo desenfreado, superando até mesmo os excessos cometidos na administração anterior de Ronaldo Dimas. A prática, apelidada de “Familiocracia”, trouxe à tona uma série de irregularidades que agora estão sob investigação do Ministério Público.

Wagner Rodrigues, que assumiu a prefeitura em janeiro de 2021, é acusado de utilizar seu cargo para beneficiar descaradamente Diogo Esteves Pereira, cunhado de sua esposa Ana Paula Oliveira. Logo ao assumir, Wagner nomeou Diogo Esteves como assessor técnico da agência de segurança transporte e trânsito. Em menos de um ano, Diogo foi promovido a vice-presidente e, subsequentemente, presidente da mesma agência. Em março de 2023, Diogo acumulou ainda a função de subprocurador do município, cargo que, segundo o Ministério Público, foi criado exclusivamente para ele. As denúncias apontam que essa posição é crucial nas ações de bloqueio de contas e bens para pagamento do IPTU, aumentando ainda mais a controvérsia.

A tentativa de Wagner de ocultar essas nomeações ilícitas incluiu a exoneração de Diogo no dia 29 de dezembro de 2023, apenas para nomeá-lo procurador-chefe da Câmara Municipal cinco dias depois. Esta manobra, vista como uma tentativa de evitar a investigação, permite que o concunhado do prefeito seja responsável por dar parecer nos processos enviados pela prefeitura para votação na Câmara, criando um evidente conflito de interesse.

O morador de Araguaína se revolta com a situação: “Já fui à prefeitura dezenas de vezes para ver se conseguia um emprego, mas só ouço dizer que não tem. Agora vem essa notícia de que parente do prefeito está empregado na atual gestão. Isso é uma vergonha”, disse seu Manuel.

Por: Geovane Oliveira