A Polícia Civil, por intermédio da 1ª Delegacia de Palmas, concluiu, nesta semana, inquérito policial e indiciou três pessoas pela prática do crime de estelionato previdenciário, praticado contra o Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev). As investigações foram iniciadas em maio de 2016, após a concessão de pensão por morte do ex-segurado Mário Sérgio Batista Silva, auditor da receita estadual, falecido em 2010. Durante os trabalhos investigativos, foram realizadas várias diligências, inclusive na cidade de Belém do Pará (PA), as quais apontaram que a fraude consistiu na montagem de documentações por parte de R.P.G., de 34 anos, que se intitulou companheira do servidor falecido para receber a pensão, inclusive retroativos que somavam mais de R$ 800 mil. Conforme o delegado Jéter Ayres, responsável pelo caso, em análises efetuadas por meio de um processo administrativo, os técnicos do Igeprev constataram indícios de irregularidades no processo movido pela suposta companheira da vítima e, desta maneira, acionaram a Polícia Civil, repassando toda a documentação necessária. Além da suposta companheira do ex-servidor, a Polícia Civil também indiciou por estelionato, A.M.F., de 50 anos; e G.N.L.A., de 67 anos, sendo que as duas últimas pessoas assinaram a declaração de união estável com teor ideologicamente falso, a qual foi usada por R.P.G. para conseguir a pensão por morte. A Polícia Civil também descobriu que a mulher chegou a receber o montante de R$ 24.931 do Igeprev, no entanto, após a constatação da fraude, a portaria foi suspensa. Ainda conforme o delegado, os três suspeitos indiciados pelo crime são do Estado do Pará. O inquérito foi concluído e remetido ao Poder Judiciário para as providências que o caso requer.