Nesta quarta-feira, 22 de junho, a Polícia Federal realizou uma operação para apurar negócios que possam estar associados a atividades criminosas, fraudes de solicitação e lavagem de dinheiro no Tocantins. Investigações indicam que o grupo recebeu cerca de R$ 90 milhões do governo para gerenciar o atendimento a pacientes de Covid em hospitais estaduais superando o valor dos prêmios e serviços. Agentes públicos participaram da atividade criminosa.

Seis mandados de busca e prisão expedidos pela 4ª Vara Criminal Federal do Tocantins foram cumpridos pela Operação Ophiocordyceps em Brasília (DF), Belém (PA), Goiânia (GO) e São Paulo (SP). O objetivo é localizar todos os envolvidos, reunir mais evidências e recuperar os recursos.

“O suposto esquema incluiria manipulação de preços, cobrança a mais, pagamento de serviços que nunca foram prestados, pagamento em duplicidade e subcontratação com empresas de outros estados reconhecidos federalmente. “, informou à Polícia Federal.

As pessoas sob investigação podem ter uma explicação para os crimes de lavagem de dinheiro, fraude licitatória e organização criminosa. Além da perda de bens e valores necessários à reparação dos danos nos sistemas de infraestrutura, as penas combinadas podem chegar a 23 anos de prisão.

O nome “Ophiocordyceps” refere-se a um fungo parasita que controla o sistema nervoso de invertebrados e descreve como o sistema de defesa da Covid-19 no Tocantins era supostamente controlado por uma organização criminosa.