Brasília ferveu nesta terça-feira (16)! Em uma votação histórica e polêmica, a Câmara dos Deputados aprovou — em dois turnos — a chamada PEC da Blindagem, uma proposta que na prática cria uma fortaleza em torno dos parlamentares, dificultando que a Justiça consiga processá-los ou prendê-los.
E sabe o que mais chama a atenção? Todos os deputados federais do Tocantins votaram a favor da medida. Isso mesmo! Sem exceção, eles deram o “sim” que promete incendiar o debate sobre impunidade no Brasil.
👉 Veja quem são os nomes que blindaram o próprio mandato:
Toinho Andrade (Republicanos)
Vicentinho Júnior (Progressista)
Alexandre Guimarães (Republicanos)
Carlos Gaguim (União Brasil)
Ricardo Ayres (Republicanos)
Filipe Martins (PL)
Eli Borges (PL)
Tiago Dimas (Pode)
O que muda com a PEC da Blindagem?
O texto aprovado determina que o Supremo Tribunal Federal (STF) só poderá processar parlamentares com autorização da Câmara ou do Senado. Isso significa que, antes de a Justiça agir, os próprios colegas terão que decidir se autorizam ou não.
Mais do que isso:
Em caso de prisão em flagrante por crime grave, caberá ao plenário da Casa Legislativa decidir se o parlamentar deve ou não permanecer preso.
A proposta também amplia o foro privilegiado, incluindo até presidentes de partidos, que passariam a ser julgados diretamente pelo STF.
Medidas cautelares contra deputados e senadores só poderão ser determinadas pelo próprio Supremo, nunca por juízes de instâncias inferiores.
Como foi a votação?
1º turno: 353 votos a favor, 134 contrários e 1 abstenção (mínimo necessário era 308).
2º turno: 344 votos a favor e 133 contrários.
Ou seja: ampla maioria, mas não sem resistência.
A polêmica
Enquanto deputados comemoram a “segurança institucional”, críticos dizem que a proposta é um escudo contra a Justiça. Para muitos, a PEC representa um “vale-tudo” para proteger políticos acusados de corrupção e outros crimes.
E o Senado? A bola agora está com os senadores, que terão a missão de aprovar ou barrar a proposta. Se passar, o Brasil entrará numa nova era de superproteção parlamentar, vista por especialistas como um retrocesso democrático.
🔥 Nas ruas, o clima é de indignação. Vozes populares já ecoam: “Enquanto o povo sofre, os políticos se blindam!”
Por: Geovane Oliveira