Operação, que culminou com a prisão de ex-governador, foi interrompida em abril desse ano após um dos investigados entrar com habeas corpus. Pedido foi julgado e negado pelo STF.
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou um pedido de Habeas Corpus feito por um dos investigados da Operação Ápia da Polícia Federal, que começou no Tocantins em 2016, teve seis fases e culminou na prisão do ex-governador Sandoval Cardoso (SD). O pedido do empreiteiro Geraldo Magela era para que investigações feitas no curso do inquérito policial fossem anuladas por causa de um suposto erro na distribuição de processos envolvendo investigados com foro privilegiado.
Em novembro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao STF a retomada da operação. Ela alegou que a suspensão da apuração estava impossibilitando até mesmo o compartilhamento de provas com um inquérito civil instaurado pela Procuradoria da República no Tocantins, que visa apurar a responsabilidade civil dos envolvidos no suposto esquema.
Com a decisão do STF, as investigações que estavam paradas há oito meses serão retomadas. Segundo a Justiça, isso significa que todos os investigados na operação Ápia, os quais não possuem foro privilegiado, poderão ser denunciados a qualquer momento na primeira instância. O mesmo poderá ocorrer na segunda instância, em relação àqueles que possuem foro por prerrogativa de função.
Por G1 Tocantins