O presidente dos EUA, Barack Obama, falou sobre as origens do grupo terrorista Estado islâmico. Segundo ele, o aparecimento do EI é “consequência não intencional” da invasão do Iraque em 2003 e da política dos EUA.

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© Sputnik/ Vladimir Astapkovich

 “O Estado Islâmico é um ramo do Al-Qaeda no Iraque, que tem crescido como resultado da nossa invasão. E isso é um exemplo de consequências não intencionais”, disse Obama em entrevista ao canal de televisão Vice News.

O presidente norte-americano diz que está confiante no sucesso da coalizão antiterrorista liderada por Washington. Na opinião dele, ela conseguirá “lentamente bater o EI do Iraque”. Ao mesmo tempo, disse ele, só há uma maneira de derrotar completamente os movimentos extremistas – apostar na diplomacia, no desenvolvimento e na educação dos jovens.

“Eu estou preocupado que, mesmo que vençamos o EI, o problema fundamental é o descontentamento sunita em todo o mundo. Em algumas regiões, incluindo a Líbia e o Iêmen, onde os jovens não têm acesso à educação e não têm perspectivas, há uma única maneira de obter reconhecimento, poder e respeito — se tornar um jihadista… Não podemos continuar a pensar na luta contra o terrorismo sem levar em conta a diplomacia, o desenvolvimento, a educação”, disse o presidente.

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