Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco, professor Paulo Rocha, acredita que a eleição tende a ser reflexo do que for construído nos meses anteriores. Precisamos seguir lutando por distribuição de renda justa e por serviços públicos para todos. E temos que organizar a classe trabalhadora e manter nossas mobilizações com o movimento sindical”, pontua ele.

“O Consórcio nordeste se contrapôs abertamente às políticas do governo federal. A importância do Consórcio foi muito mais política do que de ações concretas, até porque ele é muito novo”, explica a professora da Universidade Federal de Alagoas, Simone Affonso da Silva. Falando de estereótipos e negligência da cobertura jornalística tradicional sobre determinados grupos, Lenne Ferreira, do Alma Preta, afirma que esse é um contexto que vem mudando, ainda que impulsionado pelas reações nas redes sociais, e que o próximo ano deve espelhar essas transformações. Para ela, o jornalismo deve buscar a pluralidade e mostrar as realidades diversas que compõem o país, nas questões raciais, sociais, econômicas ou religiosas.

Conflitos políticos e tribais na África também têm chamado cada vez mais a atenção da ONU, em especial os conflitos entre grupos rivais no Sudão e as violações de direitos humanos na Etiópia. Kalout avalia que a volta do Brasil ao conselho não se deu como um reconhecimento das ações do atual governo na cena internacional. O seminário poderá ser acompanhado, em tempo real, pelo web site do Correio e por meio das redes sociais de jornal.

A Confederação Nacional da Indústria defende que apolítica industrial brasileira deve ter como foco o aumento da competitividade. A FGV Conhecimento possui ampla experiência na organização e gestão de Exames, Concursos Públicos e Avaliações Educacionais para diversas instâncias da administração pública e do setor privado. Altamente comprometida com a disseminação do conhecimento, a Unidade desenvolve estudos, pesquisas e publicações, além de ambientar debates que contribuem para o direcionamento de políticas públicas no país.

Nosso país representa cerca de 72% do PIB e uns 80% da população do Mercosul, enquanto a Argentina responde por cerca de 24% e 17% de cada um desses dois agregados, respectivamente. Juntos, os dois países, com mais de 95% dos habitantes e do produto interno do agrupamento sub-regional, praticamente são o Mercosul ou poderão sê-lo na medida em que suas percepções dos objetivos da integração coincidam ou, pelo menos, sejam mutuamente compatíveis algo que até agora não se verificou. Sem tal coincidência ou compatibilidade de objetivos, não haverá condições para realizar a ampla integração do Cone sul preconizada pelo Presidente Lula. Ela seria a base necessária para as concessões que os dois parceiros maiores terão de fazer-se mutuamente para a construção da estrutura institucional necessária ao êxito do empreendimento comum defendido pelo atual governo brasileiro. Isso cria uma área de entendimento possível ainda que de difícil operacionalização que não pode deixar de ser explorada.

O ponto central é que, além das possibilidades de cooperação concreta no plano bilateral, esses países têm, em comum com o Brasil, interesse em “estimular os incipientes elementos de multipolaridade da vida internacional contemporânea”, para repetir as já citadas palavras do Presidente em seu discurso de posse. E é justamente essa a questão em torno da qual se decidirá a ordem mundial neste começo de século. Raphael Tsavkko Garcia é jornalista e doutor em Direitos Humanos pela Universidade de Deusto, na cidade de Bilbau, no País Basco. Ainda possui graduação em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo –PUCSP e mestrado em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero.

A FGV Projetos é a unidade de assessoria técnica da FGV, responsável pela aplicação do conhecimento acadêmico gerado e acumulado em suas escolas e institutos. Auxilia organizações públicas, empresariais e do terceiro setor, no Brasil e no exterior, desenvolvendo projetos nas áreas de economia e finanças, gestão e administração, e políticas públicas. Diante desse quadro, o pesquisador do FGV IBRE defende a ideia de que a política econômica não pode se acomodar em relação ao baixo ritmo de crescimento econômico e à longa permanência de alto nível de desemprego, que hoje são projetados pelo consenso para o Brasil.

Uma publicação no  blog do Ibre, Borges recomenda, de forma sintética, uma reação de política econômica, que envolve agendas macro e micro, além do aproveitamento da necessária transição no Brasil para uma economia mais verde e, na área energética, menos dependente da hidroeletricidade. De qualquer forma, a queda da taxa de desemprego para níveis próximos da média entre 1995 e 2019, de 9,7%, depende de uma aceleração muito forte da economia brasileira em relação ao padrão de crescimento recente.

Por Geovane Oliveira