Vítimas moram em Ananás e foram levadas para uma cidade vizinha, onde foram abusadas. As duas foram levadas para hospital e uma delas precisou levar pontos no órgão genital.

Duas meninas de 12 e 13 anos foram estupradas na região norte do estado, no último fim de semana. Elas são moradoras de Ananás, mas teriam marcado um encontro pela internet e foram levadas Riachinho, onde os estupros aconteceram. Um dos suspeitos foi preso pela Polícia Militar e confessou o crime alegando consentimento da vítima.

Segundo a lei brasileira, qualquer ato libidinoso ou sexual com menores de 14 anos é considerado estupro, pois as vítimas são vulneráveis. Neste caso, são irrelevantes o histórico sexual da vítima ou a existência de consentimento.

A Polícia Militar informou que foi chamada na manhã de sábado (13) até o Hospital Municipal de Ananás por uma conselheira tutelar, após as duas menores darem entrada na unidade com suspeita de estupro.

A mãe de uma das meninas contou que havia percebido sangue no vaso sanitário e ao perguntar o que tinha acontecido, a filha de 13 anos contou que havia mantido relação sexual com um homem de 22 anos. A menina disse ainda que a amiga de 12 anos também tinha viajado até a cidade vizinha e mantido relação sexual com o outro suspeito.

Ainda conforme a polícia, o médico de plantão do hospital confirmou que as duas tinham sido estupradas. Uma delas precisou receber três pontos no órgão genital, após sofrer lacerações durante o estupro.

As meninas contaram à polícia que tinham marcado encontro com os suspeitos por uma rede social e o homem de 22 anos foi buscá-las em uma quadra de esportes de Ananás na noite do crime. Após os abusos os homens teriam levado as meninas de volta.

As vítimas informaram que não são namoradas dos suspeitos e se conheceram pela internet. O homem de 22 anos foi localizado pela Polícia Militar e confessou o crime, alegando que houve consentimento da vítima. Ele foi levado para a central de flagrantes de Tocantinópolis.

O outro suspeito fugiu, mas foi identificado e está sendo procurado pela polícia. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e deve correr em segredo de justiça.
 
Fonte G1 Tocantins