Presos fogem e andam pelas ruas de Araguaína — Foto: Reprodução

Na última semana, o Tribunal do Júri em Araguaína, localizado no norte do Tocantins, divulgou o aguardado cronograma de atividades para o ano de 2024. O planejamento revela a realização de nove temporadas de julgamentos, totalizando 34 processos judiciais marcados para o decorrer do ano.

Dentre os casos que serão submetidos à análise do júri, destaca-se o julgamento dos responsáveis pela fuga ocorrida no presídio Barra da Grota, agendado para o dia 7 de março. A fuga em massa, ocorrida em 2018, envolveu dezenas de presos que marcharam pelas ruas da cidade após fazerem reféns uma professora e agentes penitenciários. O processo conta com 18 réus, sendo que quatro foram julgados e condenados em outubro de 2023. Os outros 14 serão julgados nessa ocasião, abrangendo acusações que variam desde tentativa de homicídio até crimes como associação criminosa, fuga de presídio mediante violência, roubo, sequestro e cárcere privado.

Além desse caso emblemático, outros crimes que abalaram a comunidade de Araguaína nos últimos anos também serão levados ao Tribunal do Júri. Um desses casos é o assassinato de William Araújo Almeida, de 20 anos, que ocorreu em 2015 após uma discussão durante uma festa na cidade. O julgamento está marcado para o dia 4 de abril deste ano.

Outra audiência de grande relevância será aquela relacionada à morte de Acássio dos Reis Silva, ocorrida em 2018 no setor Barros. Os dois suspeitos, que teriam passado a noite bebendo com a vítima antes de roubá-lo, serão julgados no dia 23 de abril. O Tribunal do Júri será palco para o esclarecimento dos fatos e a busca pela justiça neste caso complexo.

No dia 29 de fevereiro, a justiça se debruçará sobre o caso do assassinato de Erick de Paiva Sousa, de 18 anos, ocorrido em janeiro do ano passado no setor Lago Azul IV. Erick foi morto com um tiro na cabeça enquanto os criminosos, descendendo de veículos, invadiram sua residência após abrir um portão.

Todas as datas das audiências, detalhes sobre os casos e demais informações pertinentes estão disponíveis no site oficial do Tribunal de Justiça. A comunidade aguarda ansiosamente por esses julgamentos, esperando que a justiça seja feita e que esses eventos trágicos sejam devidamente esclarecidos perante a lei.

Fonte: G1 Tocantins