Vistorias encontraram problemas na triagem, falta de treinamento e até aparelhos estragados. Palmas atualmente é a cidade mais afetada pela pandemia no estado.
A Justiça deu prazo de cinco dias para que a Secretaria Municipal de Saúde de Palmas (Semus) regularize os protocolos de atendimento de pacientes com suspeita de Covid-19 nas Unidades de Pronto Atendimento. Irregularidades foram verificadas em julho durante vistorias realizadas nas duas UPAs da cidade pelo Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) e Conselho Municipal de Saúde.
A decisão é da última terça-feira (22) e atende uma ação civil pública do Ministério Público do Tocantins. A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informou que recebeu a notificação nesta quinta-feira (24), e irá se manifestar nos autos conforme o prazo estabelecido.
A Justiça que o município crie um fluxo diferenciado e sinalizado para os pacientes suspeitos com a doença, durante a triagem, além de providenciar o treinamento dos profissionais que trabalham nas UPAs, assegurar o distanciamento social e regras de higienização aos profissionais e usuários.
O município deverá apresentar informações sobre o protocolo e os critérios que são adotados para a testagem rápida e sorológica dos pacientes. Também deverá indicar quantos testes foram realizados pelas UPAs nos últimos três meses e quantos testes possui para o atendimento dos próximos meses.
A decisão ainda determina que o município regularize o funcionamento de equipamentos essenciais par ao tratamento da Covid-19 que estariam estragados, como esfigmomanômetros, oxímetros, circuito de respiradores, eletrocardiógrafo e o monitor de triagem TRUS.
Por fim, também deverá informar o fluxo de pacientes que necessitam de tomografia de tórax e se o exame está disponível nas UPAs ou na rede credenciada, assim como o tempo de espera para o resultado.
O município não se manifestou sobre as irregularidades pontadas pela decisão.
Fonte G1 Tocantins