De acordo com o MP, empresas declaravam que material para a construção de estradas e pontes era importado da Itália para que fosse superfaturado. Decisão afeta Marcelo Mirada, Sandoval Cardoso e Siqueira Campos.
A juíza Cibele Maria Bellezzia, 1ª vara da fazenda pública de Palmas, decidiu bloquear pouco mais de R$ 161 milhões de três ex-governadores do Tocantins, dois ex-gestores e duas empresas que teriam participado de fraudes em obras no estado. A decisão é liminar e se aplica a Marcelo Miranda (MDB), Sandoval Cardoso (Sem partido) e Siqueira Campos (DEM).
As fraudes teriam sido realizada em obras para a construção de pontes e rodovias. De acordo com o Ministério Público Estadual, uma perícia feita pela Polícia Federal indicou que as empresas Emsa e a Rivoli declaravam que traziam da Itália materiais para as obras para superfaturar os produtos.
A importação dos itens foi uma condição que o Banco Italiano Mediocredito Centrale impôs para conceder ao governo do estado um empréstimo para as obras. O MP acredita que com a fraude, os itens teriam sido comprado no Brasil, em Real, mas pagos pelo poder público em Dólar, sofrendo variações cambiais que causaram prejuízos aos cofres públicos
O bloqueia também afeta ex-secretários da Infraestrutura e ex-superintendentes do antigo Departamento de Estradas e Rodagens do Tocantins (Dertins), hoje chamado de Agência Tocantinense de Obras (Ageto).
Por G1 Tocantins