Crianças vulneráveis que encontram proteção e oportunidade na música; idosos que abandonaram a solidão e a ociosidade em um centro de convivência. A política de Assistência Social como acontece na prática foi apresentada e debatida durante a 8ª Conferência de Assistência Social no município de Palmeirópolis, a 458 km de Palmas, nesta sexta-feira, 19. Antes das palestras e debates fundamentais ao processo de construção da política de Assistência Social, o público presente na Conferência se emocionou com as apresentações culturais do projeto social Corrente do Bem que ensina música à crianças em risco social como forma de fortalecer os seus vínculos com a família e a comunidade. Já os idosos do município contagiaram os presentes com muito movimento e animação, comprovando que muitos direitos sociais já têm sido conquistados e precisam ser preservados. Este ano, a Assistência Social realiza sua oitava conferência com o tema: Garantia de Direito no Fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Segundo a gestora da Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social (Setas), Patrícia do Amaral, o principal objetivo do evento é despertar a comunidade para a importância da política de assistência. “Nesse espaço podemos visualizar o que já conquistamos e juntos debater o que precisamos manter. Queremos construir um documento forte para garantir nossos direitos”, declarou a secretária. Para o prefeito de Palmeirópolis, Fábio Vaz, a Assistência Social é a principal  meta de governo. “Nós escolhemos governar para os vulneráveis e todos os resultados que já obtivemos até aqui foi com eles e para eles”, defendeu o gestor. A secretária municipal de Assistência Social de Palmeirópolis, Ana Paula Vaz, lembrou as dificuldades do início da gestão e ressaltou o papel fundamental da intersetorialidade para as conquistas que sua equipe comemora hoje. “Pegamos a assistência social totalmente desestruturada, mas hoje temos resultados a apresentar graças ao apoio dos técnicos da Setas e o envolvimento de cada área do município”, defendeu a secretária. Conferências Na etapa municipal das Conferências, cada localidade deve sugerir dez ações para serem desenvolvidas pelo Município, seis pelo Estado e quatro pela União. No evento também devem ser eleitos quatro delegados, dois do governo e dois da sociedade civil, para representarem o município na Conferência Estadual que acontecem em Palmas no mês de outubro. Os delegados municipais apresentarão e defenderão suas propostas na etapa estadual e, após aprovação, essas propostas serão levadas  para a Conferência Nacional que ocorrerá em Brasília, no mês de dezembro.   Todos os municípios tocantinenses devem realizar a Conferência Municipal de Assistência Social até o dia 31 de julho.

Lara Cavalcante/Governo do Estado