Nesta sexta-feira (23), a Bharat Biotech comunicou que rescindiu um memorando de entendimento para vender sua vacina contra a COVID-19 (Covaxin) para a empresa Precisa Medicamentos.

Em comunicado, a fabricante indiana afirmou que, apesar do fim do acordo, seguirá trabalhando com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para completar o processo de obtenção de aprovação regulatória da vacina no Brasil.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira que a compra de vacinas Covaxin está descartada no momento.

O acordo referente à vacina Covaxin foi firmado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, que está na mira da CPI por ter sido ponte entre o governo brasileiro e o laboratório indiano, conforme o portal G1.

O contrato de R$ 1,6 bilhão, firmado em 25 de fevereiro de 2021 para a compra de 20 milhões de doses, está sendo alvo de investigações do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal. A Covaxin foi a vacina mais cara negociada pelo governo federal, custando R$ 80,70 a unidade, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU).

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