Investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Roubos, unidade especializada da Polícia Civil em Araguaína, resultaram no indiciamento de um homem de 19 anos de idade, por três roubos majorados, com emprego de arma de fogo e concurso de pessoas, todos ocorridos na cidade.

O delegado-chefe da DRR, Fellipe Crivelaro, explica que, no dia 18 de agosto, dois homens armados invadiram uma loja no setor Patrocínio e após render funcionários e clientes, subtraíram cinco aparelhos celulares, 35 relógios, diversas peças de roupas, além de roubar uma motocicleta de um dos funcionários do estabelecimento.

Após praticar o crime, a dupla, que foi gravada por câmeras de vigilância, fugiu do local e passou a ser procurada pela Polícia. De imediato, a DRR começou a investigar o caso e conseguiu identificar os dois suspeitos pelo roubo. “No decorrer das investigações, apuramos que um dos indivíduos envolvidos no crime possui ao menos 40 procedimentos quando ainda menor de 18 anos”, frisou o delegado.


Audácia
As investigações da Delegacia de Repressão a Roubos também revelaram que após o roubo, um dos autores ainda cobrou R$ 1 mil do dono da loja para devolver dois dos cinco celulares roubados.

Preso por outros crimes
O homem, de 19 anos, encontra-se atualmente recolhido ao cárcere em razão de ter sido preso em flagrante, na cidade de Xambioá. Após a conclusão do inquérito policial, a Polícia Civil representou por sua prisão preventiva, com a finalidade que seja mantido em cárcere, o máximo de tempo legalmente possível, agora que já atingiu a maioridade.

Para o delegado Fellipe Crivelaro, a conclusão das investigações e a identificação do autor é de suma importância, pois, agora preso, ele deverá enfrentar a sanção penal e, se condenado, poderá pegar mais de 10 anos de prisão.

“Mais um crime solucionado e os autores identificados, sendo que um deles já se encontra preso. Desse modo, a Polícia Civil traz mais tranquilidade e segurança à população de Araguaína, pois o elemento que se encontra recolhido à unidade penal local é de alta periculosidade e, esperamos que possa ficar preso pelo tempo que a lei permitir”, disse.

Revisão Textual: Vania Machado

por Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins