Os atuais 17 vereadores de Araguaína terão um desafio há mais para a eleição municipal de 2020, que serão realizadas em 15 e 20 de novembro. Além de provarem aos eleitores, que merecem continuar no cargo, eles também vão ter de disputar uma mudança com o fim das alianças para candidatos aos parlamentos municipais, conforme o que determina as mudanças constitucionais aprovadas em 2017.

Os vereadores Soldado Alcivan, Terciliano Gomes, Gilmar da Autoescola, Marcus Marcelo, Betânia JR, além do desgaste natural do mandato conta a seu desfavor, também serão atingidos pelo fim da coligação proporcional, o que torna a permanência desses parlamentares ainda mais difíceis na câmara municipal na próxima legislatura, já que os partidos deles  podem não  alcançar o quociente eleitoral necessário para continuarem no cargo eletivo.

Já outros vereadores como Zezé Cardoso, Leonardo Limas, Wagner Enoque, Gideon Soares e Ferreirinha estão posicionados em partidos com muito pré-candidatos, todos com potencial eleitoral e financeiros elevados, o que pode se sobressair melhor do que eles na disputa pela vaga na câmara.

Para um especialista na área política “A renovação será grande em Araguaína”. Segundo ele, o mesmo pode ocorrer em outras cidades. “Não basta mais um parlamentar ser da base do chefe do Executivo. Tem de mostrar serviço. Ainda mais com o crescimento das redes sociais, em que os eleitores têm mais acesso às informações”, apontou.

Por Geovane Oliveira