11879035_1461765070814875_4356079831113635417_o_746822.400x378Em greve há mais de dois meses, os professores da rede estadual de ensino fizeram protesto na manhã desta quinta-feira, 13. Os educadores fecharam a TO-050 e queimaram pneus, na entrada do Bairro Aureny IV, Região sul da capital. A greve foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Tocantins, mas a categoria segue em paralisação.

O protesto tem como objetivo chamar a atenção do governo que não recebe o sindicato para negociar. Os trabalhadores reivindicam  o pagamento do retroativo das progressões de 2013, das progressões de 2014 e 2015, além de reajuste com base no custo aluno (Fundeb 13,01%), além eleição direta para diretores de escola sem pré-seleção de candidatos, o enquadramento dos administrativos e equiparação salarial de professor normalista (Prono) ao de professor da educação básica (Proeb).

Greve ilegal
Na última segunda-feira (10), a greve dos professores da rede estadual foi considerada ilegal e abusiva pelo Tribunal de Justiça do Tocantins. Conforme a decisão liminar, o movimento grevista não observou o quantitativo mínimo de 30% da prestação dos serviços educacionais durante a paralisação.  A decisão determina também o retorno dos profissionais às atividades e uma multa diária de R$ 20 mil, limitada a R$ 200 mil, a ser aplicada ao SINTET. Além disto, a decisão concede a possibilidade de corte de ponto nos vencimentos dos servidores pelos dias paralisados.

A greve da educação no Tocantins foi deflagrada ainda no inicio de junho.