55.3 F
Nova Iorque
domingo, dezembro 14, 2025

COP21: Conselho cria força-tarefa sobre riscos financeiros das mudanças do clima

hoi_nghi_MCJTO enviado especial das Nações Unidas para Cidades e Mudanças Climáticas, Michael Bloomberg, anunciou hoje (4), Na 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), em Paris,  a criação de uma força-tarefa, presidida por ele e liderada pela indústria, para divulgação dos riscos financeiros relacionados ao clima.

A força-tarefa, criada pelo Conselho de Estabilidade Financeira, treinará voluntários para atuar em empresas no fornecimento de informações aos credores, seguradoras, investidores e outras partes interessadas. A força-tarefa está sendo constituída a pedido dos ministros das Finanças do G20 e diretores de bancos centrais.

Para Bloomberg, é fundamental que as indústrias e investidores compreendam os riscos colocados pelas mudanças climáticas, mas atualmente há pouca transparência sobre esses riscos.

O diretor do Banco da Inglaterra, Mark Carney, foi um dos iniciadores da força-tarefa. Em Paris, ele disse que as contribuições nacionais que os países apresentaram às Nações Unidas, antes do acordo final, teria repercussões importantes para as empresas, e que um máximo de informações foi fundamental para eles lidarem com o desafio das mudanças climáticas e para aproveitar as oportunidades de ação climática.

“Para a União Europeia sozinha, isso significa uma redução de 1,6% das emissões de gases de efeito estufa a cada ano. As empresas precisam se perguntar: ‘O que isso significa para mim? Se a estratégia é chegar a zero emissões líquidas, qual é o meu plano?’”, disse Carney. O diretor ressaltou que um público envolvido foi fundamental para acelerar a transição para baixas emissões de carbono e que os investidores terão de levar em conta as normas, regulamentos e pressões sociais.

Michael Bloomberg já ajudou na conscientização das empresas nos Estados Unidos para riscos relacionados com o clima por meio da iniciativa Negócio Arriscado que ele co-fundou. Como o ex-prefeito de Nova York, ele também gosta de chamar a atenção para as muitas vantagens da regulamentação ambiental em nível municipal e nacional.

“Para as pessoas que dizem que a ação climática é ruim para os negócios, eu digo que Nova York tem a maior taxa de crescimento e a maior taxa de emprego nos Estados Unidos. E o número líquido de postos de trabalho nos Estados Unidos por causa da regulamentação ambiental tem subido, não caído”, disse Bloomberg.

Da Agência Brasil

Últimas Notícias

Deputado Amélio celebra retomada das obras de creche em São Miguel do Tocantins

Nesta sexta-feira, 12, o presidente da Assembleia Legislativa do...

PL da Dosimetria beneficia criminosos comuns, dizem especialistas

O projeto de lei (PL) da Dosimetria reduz o...

STF mantém governador no cargo e Wanderlei Barbosa divulga nota oficial sobre a decisão

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, divulgou na noite...

TJTO absolve o ex-prefeito Sebastião de Gois Barros ao revisar condenação por improbidade administrativa

Com a atuação do advogado Wanderson Ferreira, de Araguaína,...

Veja também