Ao contrário da maior parte das postagens deste portal, desta vez esta análise se dá ao cenário político que se apresenta neste momento em Araguaína, partindo do fato de que várias mudanças ocorreram depois das eleições para prefeito de 2012 e para governador em 2014. A análise também não apontará favoritos para vencer as eleições de 2016, e sim, quem pode liderar a corrida ao paço municipal. Logo, cabe a pergunta: Quem tem forças políticas suficiente para disputar as eleições em 2016?Para responder a essa pergunta, é bom levar em conta o que está sendo divulgado nas mídias estadual, de que seriam dois grupos políticos, o do governador Marcelo Miranda e da ministra Kátia Abreu. Ambos do (PMDB).
Não podemos dizer que haverá uma real disputa entre os dois, até porque eles pertencem ao mesmo partido. Além disso, ganharam as eleições no mesmo palanque. De certo modo, para a população, a ministra Kátia não faz o perfil de oposição ao governador Marcelo Miranda. Ao contrário, a aliança entre os dois pode ser uma estratégia para que não surja alguém para conduzir o palanque de oposição no estado nas eleições para prefeito. Ou seja, “brigamos agora e nos juntamos mais na frente”.
Ainda neste ângulo, seria interessante ver a possibilidade de que o grupo ligado ao governador Marcelo Miranda, liderado por Paulo Sindney e Valderez, e o grupo da ministra Kátia Abreu, liderado por Ronaldo Dimas, possivelmente estarão no mesmo palanque em Araguaína. Agora, quem seria o candidato dos três? Acredito que o pior que poderia acontecer é um indicar o vice e o outro, o prefeito nas próximas eleições.
Outro ponto importante é que, ao colocar o nome do empresário Junior Marzola (DEM)na disputa das eleições de 2016, intensifica-se mais ainda a disputa, porque mostra que o grupo que disputou as eleições e perdeu não está “morto” no processo político. Até porque o inicio ruim da gestão do atual governador Marcelo Mirando deixou a oposição mais viva do que nunca. Desse modo, ela tem mais chances de conquistar várias prefeituras importantes do estado, incluído a de Araguaína.
Para concluir esta análise, entende-se que é chegada a hora certa da disputa. Não será a ministra Kátia Abreu ou seu filho, deputado federal Irajá Abreu, a desempenar o papel de oposição no estado, ou seja, consiga conquistar o eleitorado Siqueirista. Acredito que a oposição será conduzida por um desses líderes: senador Vicentinho, Eduardo Gomes, Eduardo Siqueira ou Sandoval Cardoso.
Por: Geovane Oliveira