Quando a coisa fica  difícil  o jeito é pedir ajuda do além. É exatamente isso que está acontecendo em Araguaína.  Estamos pedindo ajuda, socorro, clemência. Definitivamente a cidade chegou ao caos, em todos os sentidos.  E ninguém faz nada, ninguém se move na direção do povo, ninguém estende a mão. Estamos perdidos. Salva-nos, Deus!

Vereadores, mais preocupados com seus blá blá blás inúteis  na  Câmara, permanecem calados, alheios ao caos que se instalou na cidade. Ninguém se mobiliza, ninguém se  movimenta para cobrar do executivo  seriedade nas questões cruciais que afetam  a população.

 O povo está a pé, literalmente.  Mas isso parece não preocupar os políticos, pois eles têm carros à disposição pagos pelo povo.  Como eles têm condução paga pelo contribuinte, o povo que se dane,  e se quiser, vá a pé. A população fica  sem ônibus e os parlamentares  se calam, vão dormir tranquilhos o sono da paz e da incompetência e insensibilidade. Estamos perdidos, Salva-nos, Deus!

  A prefeitura aumenta  a taxa de iluminação pública e os vereadores  não estão nem aí; Prefeitura aumenta IPTU e, de novo,  parlamentares  batem palmas e ainda tentam justificar o injustificável.  Um comerciante faz denúncia séria envolvendo corrupção na Funanc, e o que acontece? A própria pessoa denunciada ganha uma vaga na Câmara.  Parece que está no lugar certo. Aparecem as denúncias de venda de casas populares e o que acontece?  Uma CEI –Comissão Especial de Inquérito  é montada para fazer o quê?

 E tem mais descalabro.Várias obras começam e não terminam. Para piorar a  demência parlamentar, muitos vereadores participam de reuniões de lançamentos de obras e as inauguram antes de começar, além de tecerem elogios a quem as inventa.

  Ninguém cobra agilidade, empenho, seriedade. E o pior é que ninguém sabe quem é situação ou oposição. Está todo mundo calado, em silêncio e o povo se lascando.

 E agora, quem poderá nos ajudar?   Como ninguém respondeu, então, Salva-nos, Deus, pois estamos perdidos no caos, nas trevas, no mar do desmando.

ARTIGO OPINIÃO- Alberto rocha- é jornalista