Parlamentar reeleito está sendo procurado por supostamente cometer crime de extorsão qualificada. Posse de procurador causou polêmica porque situação é proibida pelo regimento interno da Câmara.
O mandato dos vereadores de Almas, no sudeste do Tocantins, começou cheio de polêmicas. É que o vereador Narciso Marcos Borges (MDB) é alvo de um mandado de prisão por extorsão e não se apresentou para tomar posse no dia 1º de janeiro. Ele enviou um representante com uma procuração para assumir o cargo. O problema é que o regimento interno da Câmara não permite esse tipo de situação.
Além de tomar posse no lugar do vereador foragido, o presidente do partido ainda participou da votação para escolha da mesa diretora e foi decisivo na votação. Isso causou revolta na chapa derrotada, que entrou na Justiça para tentar cancelar a sessão realizada no dia 1º de janeiro.
Narciso Marcos, conhecido como Marcão da Caçamba, é o vereador que se envolveu em uma polêmica no dia das Eleições de 2020. Conforme divulgado pela polícia na época, dois moradores da cidade fizeram uma aposta sobre o resultado da votação para vereador.
O eleitor que apostou em Marcão da Caçamba venceu a disputa, mas como o amigo não quis pagar o valor combinado, o vencedor chamou o próprio vereador para ajudar a cobrar a dívida.
O homem de 45 anos que tinha feito a aposta foi preso por extorsão. Ele confessou o crime e disse que iria dividir o dinheiro com o parlamentar. Marcão da Caçamba teve o mandado de prisão decretado em dezembro e ainda não foi localizado.
Ele é vereador em Almas desde 2012 e foi reeleito nas últimas eleições, com 238 votos, para exercer o terceiro mandato consecutivo.
Fonte TV Anhanguera