Nesta segunda-feira, 3 de novembro, professores e demais profissionais da educação ocuparam o plenário da Câmara Municipal de Araguaína em mais um ato de mobilização, cobrando diálogo e atendimento às reivindicações da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet), a rede municipal de Araguaína conta atualmente com menos de mil servidores concursados e quase quatro mil contratados, cenário que tem impacto direto na adesão ao movimento grevista.
“O grande número de contratos impacta na adesão, pois muitos profissionais têm medo de perder o emprego e acabam indo às escolas pressionados pela gestão. É por isso que surgem informações desencontradas sobre a greve. Mas entre os professores efetivos, cerca de 99% aderiram ao movimento, exceto aqueles que ocupam cargos de confiança”, afirmou a presidenta do Sintet Regional de Araguaína, Rosy Franca.
O sindicato reafirmou que a paralisação segue firme e que a categoria permanece unida na luta pelo cumprimento dos direitos e pela valorização dos profissionais da educação municipal. Segundo o Sintet, o prefeito Wagner Rodrigues tenta retirar direitos históricos dos trabalhadores da educação por meio de alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).
O projeto que trata das mudanças no PCCR está atualmente em análise pelo setor jurídico da Câmara Municipal e deve, posteriormente, ser encaminhado para as comissões da Casa antes de ser apreciado em plenário.
A categoria promete manter as mobilizações até que haja avanço nas negociações e garantia de que nenhum direito será suprimido.
Por: Geovane Oliveira, com informações do Sintet .



