Foto: Divaulgaçao

Quando se trata de políticos, esperamos encontrar uma variedade de atitudes, algumas positivas e outras nem tanto. Infelizmente, no caso do atual presidente da Câmara de Araguaína, vereador Marcos Duarte, a sua decisão de construir um novo prédio para a Câmara Municipal em um terreno pertencente à Associação dos Corretores revela uma atitude questionável e desrespeitosa em relação ao planejamento anterior.

O ex-presidente Marcus Marcelo já havia deixado um terreno próximo à Via Lago para a construção da nova sede da Câmara, e o ex-presidente Gipão já havia elaborado um projeto para esse fim. No entanto, de forma surpreendente, o vereador Marcos Duarte, ao assumir a presidência, optou por desconsiderar totalmente os planos de seus antecessores. Essa postura sugere uma atitude de desconsideração pelo trabalho prévio e uma abordagem egocêntrica em relação ao uso dos recursos públicos.

A mudança de planos não só desconsidera o trabalho e a visão de presidentes anteriores, mas também coloca em xeque a gestão responsável do dinheiro público. Parece que o presidente Marcos Duarte acredita que os investimentos realizados por seus predecessores não têm valor, permitindo-se gastar os recursos públicos de maneira arbitrária.

Além disso, a escolha do local para a nova construção, no terreno da Associação dos Corretores de Veículos, próximo ao DETRAN, tem gerado indignação entre os profissionais que há muito tempo trabalham no local. Essa decisão demonstra falta de respeito pelos cidadãos e trabalhadores envolvidos, que veem seu ambiente de trabalho ser alterado sem a devida consideração.

Diante dessa situação, é necessário chamar a atenção dos órgãos de fiscalização. Insto o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) a investigarem minuciosamente os gastos da Câmara Municipal. Há uma série de acontecimentos que demandam esclarecimentos, e a transparência na aplicação dos recursos públicos é essencial para garantir a integridade do processo.

Em conclusão, a atitude do presidente Marcos Duarte em desconsiderar projetos anteriores e escolher um novo local para a construção da Câmara levanta questões sobre sua abordagem à gestão pública e seu respeito pelos cidadãos e pelos recursos públicos. A fiscalização rigorosa por parte do TCE e do Gaecos é vital para assegurar que os interesses da população sejam protegidos e que a aplicação dos recursos seja feita de maneira ética e responsável.

Por Geovane Oliveira