A disputa pelo Senado em 2026 já começou a se desenhar, mas três nomes do Tocantins entraram em campo em total desvantagem. Os deputados federais Carlos Gaguim (União Brasil), Vicentinho Júnior (Progressistas) e Alexandre Guimarães (MDB), todos pré-candidatos ao Senado, estão no centro da revolta popular após apoiarem medidas consideradas nocivas ao interesse público.
Entre os votos mais criticados estão o apoio à PEC da Blindagem, que obriga o STF a pedir autorização ao Congresso antes de processar parlamentares; o requerimento de urgência que acelera projetos de interesse da classe política; e a defesa do regime de urgência para o projeto que prevê anistia a golpistas dos atos de 8 de janeiro.
A reação foi imediata. Em feiras, grupos de WhatsApp e rodas de conversa, a indignação transborda. Para muitos eleitores, os três parlamentares usam o mandato para se proteger da Justiça e blindar aliados, em vez de trabalhar pelas demandas urgentes do Tocantins, como saúde, educação e geração de empregos.
Um eleitor ouvido pela reportagem, que pediu anonimato, não economizou nas críticas:
“Se o voto do deputado é secreto, o meu também é. Eles não foram eleitos para ter foro privilegiado, mas sim para representar e defender o povo — não para se blindar. Se acham bonito passar pano para vândalo e golpista, o povo vai dar o troco na urna, no momento certo.”
Especialistas avaliam que o impacto político pode ser devastador. O apoio a medidas tão polêmicas pode ter enterrado de vez o sonho de Gaguim, Vicentinho Júnior e Alexandre Guimarães de conquistarem uma cadeira no Senado. Em 2026, a lembrança desses votos promete ser munição pesada contra suas campanhas.
👉 A pergunta que ecoa nas ruas é direta: terão os três pré-candidatos ao Senado fôlego para reverter a imagem de que legislam em causa própria?
Por Geovane Oliveira, com informações da rede sociais