
Na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Civil deu início à segunda fase da Operação 1º Coríntios 15:33, que visa desarticular uma organização criminosa interestadual envolvida em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Foram expedidos e estão sendo cumpridos 18 mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão nas cidades de Gurupi, Formoso do Araguaia e Figueirópolis, no Tocantins.
A ação mobiliza cerca de 55 policiais civis e conta com o apoio das Polícias Civis dos estados de Goiás e do Rio de Janeiro, onde também ocorrem operações simultâneas. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal foi acionada para dar suporte às atividades.
Prisões e apreensões
De acordo com o delegado Joadelson Rodrigues Albuquerque, um dos alvos da operação foi preso em São Paulo na última sexta-feira (17). Durante a abordagem, foram apreendidos um veículo e um aparelho celular, que estão sendo analisados para contribuir com as investigações.
Outro suspeito foi capturado na segunda-feira (20), em Gurupi, após mudar de endereço. A prisão foi antecipada como medida para impedir a fuga do investigado.
Histórico da operação
A Operação 1º Coríntios 15:33 teve sua primeira fase deflagrada em julho de 2024, quando foram cumpridos dez mandados de prisão preventiva, resultando em seis prisões em flagrante e outras oito por mandados.
Na ocasião, três policiais penais foram alvos de mandados de busca e apreensão por suspeita de envolvimento com o grupo criminoso. A Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) informou que abriria uma investigação preliminar para apurar as denúncias, mas, devido à presunção de inocência, não determinou o afastamento dos servidores.
Também foram embargados um espaço de eventos supostamente usado para lavar dinheiro do tráfico, além da apreensão de documentos, drogas, armas de calibre restrito, veículos e outros objetos relevantes para as investigações.
Combate ao crime organizado
A operação reflete o esforço das autoridades para desmantelar redes criminosas que operam em várias regiões do Brasil. A integração entre diferentes forças de segurança tem sido fundamental para o sucesso das investigações e ações repressivas.
A Polícia Civil segue trabalhando na análise dos materiais apreendidos e na localização de outros integrantes da organização criminosa. Novas fases da operação não estão descartadas.
Por Geovane OLiveira, com informações do G1 Tocantins