São cumpridos seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão no Tocantins, Bahia, Pernambuco e Pará. Segundo as investigações, indígena teria ajudado na criação de rotas de fuga pela mata e na travessia pelo rio Araguaia.

A Polícia Civil realiza a operação Guerra Justa, na manhã desta terça-feira (28), contra suspeitos de assalto a bancos e carro-forte. São cumpridos seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão no Tocantins, Bahia, Pernambuco e Pará. Um dos alvos é um indígena que, segundo as investigações, auxiliava os criminosos na criação de rotas de fuga pela região de mata e na travessia pelo rio Araguaia.

Até as 8h os policiais prenderam três suspeitos, apreenderam 762 munições, uma carabina calibre 12 e drones.

A ação é o resultado das investigações relacionadas à tentativa de roubo a um carro-forte, em agosto do ano passado, na TO-030, entre as cidades de Colinas do Tocantins e Arapoema, norte do estado. A polícia disse que chamou a atenção o poderio bélico dos assaltantes, que chegaram a usar uma metralhadora calibre ponto 50, capaz de parar tanques e de abater aeronaves.

Mias de 80 policiais participam da operação. Os 16 mandados de busca e apreensão são cumpridos em cidades como Xinguara (PA), Marabá (PA), Paulo Afonso (BA), Pedrolina (PE) e Cabrobó (PE). O delegado Eduardo Menezes disse que chama atenção dois mandados cumpridos em Cabrobó, onde fica uma madeireira, envolvida nos crimes.

Conforme as investigações, há a suspeita que os caminhões, carregados com madeira da empresa era utilizados para transportar o armamento de forma discreta para vários estados da região norte e nordeste.